Filmado totalmente no formato IMAX e obviamente recomendado ser apreciado em salas – se disponível – nesse formato, conferi antecipadamente na cabine de imprensa o aguardado ‘Missão Impossível: O Acerto Final’, a mais nova aventura do incansável Tom Cruise. Em sua oitava empreitada no cinema, a famosa franquia derivada da série de televisão do mesmo nome, teve seu início em 1986, e nos primeiros longas havia uma rotatividade de diretores e visões diferentes a cada nova produção. Foi em 2015, que o diretor Christopher McQuarrie lançou seu terceiro longa-metragem de direção, ‘Missão: Impossível – Nação Secreta’ (Mission Impossible: Rogue Nation – 2015), o quinto filme da série Missão Impossível e desde lá passou a dirigir todos as demais sequencias até o momento, em uma colaboração continuada e de sucesso com Cruise. O roteiro de ‘Missão Impossível: O Acerto Final’ faz alguns flashbacks explicativos – e até exagerados – para certamente contextualizar o público que não assistiu ao também excelente ‘Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte I‘ (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One – 2023). Inclusive, importante lembrar, que em uma decisão recente de marketing, o estúdio optou por alterar recentemente o subtítulo do filme atual, suprimindo o termo ‘Parte II’ por ‘Acerto Final’, para não perder o público eventual que prefere um longa que não dependa, necessariamente, de outro anterior.
Categoria: Críticas
Crítica I Thunderbolts*
Encerrando a Fase 5 do Universo Cinematográfico da Marvel.‘Thunderbolts*’ é um filme de trabalho em equipe e redenção. Com apenas três dias da estreia mundial, a equipe de marketing revelou o que o asterisco no título significava: mudaram o nome do filme para OS NOVOS VINGADORES (The New Avengers). É fato que as últimas produções da Marvel não agradaram o público e o estúdio nesse final da fase 5 apostou justamente numa linha secundária de heróis para reverter esse cenário. Sim, antes de mais nada, ‘Thunderbolts*’ é um filme corajoso no qual muita coisa poderia dar (mais) errado, mas felizmente – mesmo sofrendo com a paralisação das filmagens pela greve dos roteiristas – o longa é uma excelente diversão sem ter que abordar os assuntos multiversais. O enredo traz uma trama mais contida e restrita a uma localidade, sem abordar outros continentes e/ou universos e essa problemática mais contida foi de cara o maior acerto do filme. Mas não se engane, o longa pertence a irmã da Viúva Negra, Yelena Belova, interpretada por Florence Pugh, aqui mais a vontade no papel da assassina e espiã com seu sotaque russo que não convence, mas levando a narrativa de forma competente. O restante da equipe é formado por John Walker (Wyatt Russell), Fantasma (Hannah John-Kamen), Treinadora (Olga Kurylenko), Bucky Barnes (Sebastian Stan) e Guardião Vermelho (David Harbour) que desesperadamente tentam parar o vilão superpoderoso, Sentinela (Lewis Pullman). A curiosidade é que o personagem de Lewis Pullman antes de ter noção dos seus poderes chama-se Bob, mesmo nome de seu personagem que o lançou ao estrelato em ‘Top Gun: Maverick‘.
Crítica I O Contador 2
Lançado em 2016 de forma morna, ‘O Contador’ (The Accountant – 2016) trouxe uma excelente trama que aos poucos foi sendo descoberto pelo público o qual passou a demandar em várias mídias uma sequência que explorasse mais sobre a vida do personagem Christian Wolff. Bancado majoritariamente pelo estúdio Amazon MGM Studios – resultado da fusão entre a Amazon Studios e a Metro-Goldwyn-Mayer em 2023 – ‘O Contador 2’ chega às telonas agora em abril de 2025 o qual tive a oportunidade de conferir antecipadamente em uma aguardada cabine de imprensa pois já era grande apreciador do original. O enredo da continuação leva em conta cronologicamente os 8 (oito) anos que separaram os filmes onde na telona é dito que os irmãos Christian Wolff (Ben Affleck) e Braxton (Jon Bernthal) ficaram sem se ver após os complexos acontecimentos do filme original. Agora é possível nos aprofundarmos na relação dos irmãos já adultos e isso se apresenta como o ponto alto do filme onde o roteirista se aproveita desses momentos para incluir situações de humor na medida certa.
Crítica | Ameaça no Ar
O novo filme dirigido por Mel Gibson de ‘Coração Valente’ (Braveheart – 1995) que marca seu retorno a direção desde o longa ‘Até o Último Homem’ de 2016, traz Mark Wahlberg agora como o vilão, surpresa novamente estragada pelos famigerados trailers reveladores. O enredo é simples, onde uma policial escolta um prisioneiro capturado (Topher Grace que fez o primeiro Venom no último longa da trilogia original do Homem-Aranha) em uma pequena aeronave pilotada por Daryl (Mark Wahlberg). Tudo parecia estar bem nessa viagem que atravessaria o Alasca, mas em pleno voo o piloto mostra quem realmente é e a luta por sobrevivência nas alturas se inicia entre os três passageiros. O interessante é que Gibson e Wahlberg já haviam atuado juntos no longa ‘Pai em Dose Dupla 2’ (Daddy’s Home 2 – 2017) e também em ‘Luta pela Fé: A História do Padre Stu’ (Father Stu: Reborn – 2022), mas esta é a primeira vez que Gibson dirige o colega.
Crítica I Nosferatu
O longa ‘Nosferatu’ é uma refilmagem do original do mesmo nome lançado ainda em 1922 que se tornou um clássico do gênero. Agora, Robert Eggers (O Farol, O Homem do Norte) diretor que também assina o roteiro, nos brinda com essa nova abordagem contemporânea que de longe apresenta-se como seu melhor trabalho até o momento. A história se passa na Alemanha do século XVIII, onde um jovem casal é perseguido por uma entidade maligna que tem uma antiga ligação com a esposa de Thomas (Nicholas Hoult) não medindo esforços nem recursos para possuí-la de todas as formas. A talentosa atriz Lily-Rose Depp interpreta a esposa convencendo nas cenas de possessão e curiosamente o papel do vampiro Conde Orlok foi dado ao ator Bill Skarsgard, famoso mundialmente por interpretar o palhaço Pennywise, nos filmes ‘IT-A Coisa’. O elenco de apoio ainda conta com o versátil Willem Dafoe, se divertindo muito ao interpretar um professor/cientista que auxilia o casal perseguido muito embora o mesmo ator tenha, ironicamente, interpretado um vampiro em ‘A Sombra do Vampiro’ (Shadow of the Vampire – 2000) em um papel escrito na ocasião especialmente para ele.
Crítica | Venom: A Última Rodada
Depois de ‘Venom’ (idem -2018) e posteriormente, ‘Venom: Tempo de Carnificina‘ (Venom: Let It Be Carnage – 2021) a Sony Pictures achou por bem realizar um fechamento dessa trilogia com ‘Venom: A Última Rodada’ o qual vi na cabine de imprensa apenas um dia antes da estreia nacional do longa; péssimo sinal. Sem esperar muito da produção – justamente pelo o que foi entregue nos primeiros longas -, ‘Venom: A Última Rodada’ agora é dirigido por uma mulher, Kelly Marcel, que também assina o roteiro ao lado do astro, Tom Hardy. Nesse terceiro capítulo, vemos um Eddie Brock (Tom Hardy) de volta ao seu universo, mas tendo que fugir de tudo e todos ao passo que também tem que lidar com uma nova ameaça simbiótica a qual necessita de algo que os protagonistas possuem para ter sua liberdade de um calabouço espacial. Nesse contexto, somos rapidamente apresentados ao vilão Knull que é justamente o criador de todos os simbióticos e ao que parece será um futuro vilão da Marvel nos vindouros Homem-Aranha 4 ou Vingadores 5 (Avengers: Doomsday); difícil afirmar com certeza nesse momento. ‘Venom: A Última Rodada’ é o melhor dos três, embora ainda seja incrivelmente medíocre e fico imaginando o que um dos criadores do personagem, Todd McFarlane – que também criou Spawn – sentiu ao se deparar com longas tão fracos baseados num anti-herói tão famoso e querido por todos como Venom. Ao menos dessa vez o ‘fizeram grande’ como o criador havia pedido inicialmente para evitar o fiasco e a péssima encarnação do personagem no terceiro filme da trilogia original do Homem-Aranha interpretado naquela ocasião pelo ator Topher Grace.
Crítica | Super/Man: A História de Christopher Reeve
Emocionante, necessário e extremamente inspirador…! O longa ‘Super/Man: A História de Christopher Reeve’ nos brinda com uma narrativa tocante da luta de Reeve e sua família para se adaptarem a uma nova e desafiadora rotina após o acidente que deixou o ator intérprete do Superman nos cinemas totalmente paralisado do pescoço para baixo. Primeiramente, cabe salientarmos que muito embora seja a primeira produção a estampar o novo logotipo da DC Comics, esta não foi uma produção original da Warner. Bros. e somente foi incorporada ao estúdio por insistência de James Gunn e Peter Safran, novos chefões da mega produtora. Tendo sido a primeira e muito bem recebida encarnação na telona do Superman, Christopher Reeve é lembrado até os dias atuais pelo icônico papel ao ponto de sua biografia no cinema ter levado o próprio nome do super-herói. A trama é simples, mas envolvente, valendo-se de filmagens ainda em VHS – propositalmente não melhoradas – realizadas por Reeve e seus familiares, mescladas com depoimentos de atores vivos e já falecidos, com destaque a de Robin Williams, grande amigo desde os tempos de teatro.
Crítica | Coringa: Delírio a Dois
Embalado pelo grande sucesso de Coringa, o diretor Todd Phillips teve carta branca dos estúdios para fazer o que bem entendesse nessa dispensável e desnecessária sequência. Sim, ‘Coringa: Delírio a Dois’ é um musical que em nada acrescenta na história de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix que ganhou o Oscar de melhor ator em 2020) e muito menos ao vilão icônico do universo do Batman. Se configurando como um musical, o grande – e possivelmente único – acerto do longa foi a inclusão da atriz/cantora Lady Gaga que incontestavelmente mostra imenso talento nessas duas vertentes, algo raríssimo na indústria. A divulgação do material de marketing prévio tentou ocultar propositadamente a natureza musical da produção e se de fato o telespectador não seja amante do gênero, irá ter um motivo a mais para refutar todo o longa já que os diálogos são intercalados enfadonhamente com números musicais sem graça e que tiram o foco da narrativa. Temos uma triste confirmação que o diretor Todd Phillips não é um expert em continuações tendo em vista que todas as sequências da comédia ‘Se Beber, Não Case!’ (The Hangover – 2009) não chegam nem perto do charme e da diversão do filme original.
Crítica I Deadpool & Wolverine
Um dos filmes mais aguardados do ano, ‘Deadpool & Wolverine’ chega no Brasil um dia antes dos cinemas dos EUA para alegria dos brasileiros ávidos por essa sequência. Sim, para uma melhor compreensão do que é mostrado na telona, você deve ter vistos os dois filmes anteriores do Deadpool e claro, ter conferido também ‘Logan’ (idem – 2019) ainda que no anúncio do início da produção, os protagonistas Ryan Reynolds e Hugh Jackman terem jurado que ‘não tocariam’ nos eventos e linha temporal daquele consagrado filme de 2019. Com uma magnífica campanha de marketing ao redor do mundo, com viagens e muitas entrevistas, a MARVEL não poupou investimento na divulgação de ‘Deadpool & Wolverine’ já que o longa é seu único filme a ser lançado em 2024. Não esperem que o enredo de ‘Deadpool & Wolverine‘ explique ou acrescente algo vital ao conceito multiversal criado pela MARVEL já que Wade Wilsdon (Ryan Reynolds) somente quer resolver seus problemas pessoais ainda que criando um caos nas linhas temporais monitoradas pela controversa organização TVA. Reynolds e Jackman mostram em tela uma excelente química já que eles de fato são amigos na vida real e essa ótima dinâmica e cumplicidade é evidenciada até mesmo durante as lutas e discussões de seus personagens.
Crítica I Twisters
Através de um convite da Warner Bros. Brasil, tive a oportunidade de conferir antecipadamente o filme ‘Twisters’ o qual em nenhum momento se apresenta como uma sequência do longa de 28 anos atrás, ‘Twister’ (Twister – 1996). Entretanto, o enredo de ambos é extremamente similar em vários aspectos tendo em vista que vemos um casal de caçadores de tornados – inicialmente não se dando muito bem – mas que se unem ao final pelo amor a profissão e o desejo compartilhado de salvar vidas entendendo melhor essas magnificas (e aterrorizantes) manifestações da natureza que assolam majoritariamente a região de Oklahoma, nos EUA. Os protagonistas são vividos pela excelente Daisy Edgar-Jones (Um Lugar Bem Longe Daqui – 2022) e o galã favorito do momento de Hollywood, o carismático Glen Powell (Todos Menos Você – 2023), lançado ao mundo por Tom Cruise em uma ótima participação no maravilhoso ‘Top Gun: Maverick‘, mostrando em tela uma razoável química que ocasionalmente convence. A curiosidade do elenco fica pela participação quase desapercebida de David Corenswet, ator escolhido para ser o novo Superman no filme de James Gunn previsto para ser lançado em 2025, que aqui interpreta um auxiliar de cientista sem muita relevância na trama.
Crítica | Abigail
Violento e deliciosamente divertido, contando com uma bailarina vampira, é o novo ‘Abigail’ que estreia dia 18 de abril nacionalmente e que já tive a oportunidade de assistir antecipadamente na cabine de impressa. Sim, os famigerados trailers – indevidamente – já trataram de estragar uma boa surpresa da trama que é justamente termos uma garota de 12 anos que se converte de uma frágil presa para uma feroz predadora ávida por sangue, mesmo plot da obra de 1936 também da Universal, ‘Dracula’s Daughter’, na qual se baseou o filme. O gênero ‘gore’ vem tentando sempre se reinventar a cada incursão na telona e aqui de fato temos uma nova abordagem nesse segmento pois o que não falta no longa são cenas extremamente sangrentas que literalmente – e propositadamente – sujam até a lente da câmera de filmagem dando a impressão que aquela carnificina saiu do controle até de seus realizadores. O enredo de ‘Abigail’ é raso e traz um grupo de sequestradores que inicialmente pensam estarem capturando uma jovem bailarina (Alisha Weir) de família abastada a espera de um resgate de 50 milhões de dólares, mas acabam entrando em um jogo mortal de gato e rato. Com o desenrolar da trama, logo percebem que são eles os confinados naquela mansão na qualidade de alimento e diversão para a jovem ‘sequestrada’ a qual na verdade é uma vampira que vaga pela terra há vários séculos.
Crítica I Guerra Civil
Abordando uma temática perturbadora, mas atual, o diretor Alex Garland (‘Ex Machina’, ‘Aniquilação’ e ‘Men: Faces do Medo’) nos brinda com o polêmico ‘Guerra Civil’ que trata justamente de um separatismo violento implementado nos EUA o qual está enfrentando uma segunda guerra civil em sua história. O enredo envolve uma travessia dos EUA por quatro jornalistas de guerra, ao passo que demonstram seu amor pela arriscada profissão, também expõe um país dividido onde as instituições desapareceram e é cada um por si na busca pela sobrevivência. Essa abordagem é de fato muito atual pois na realidade estamos vendo notícias do Texas onde existe uma possibilidade, segundo especialistas, de uma guerra separatista em um período de menos uma década naquele país. O elenco principal é liderado por Kirsten Dunst (a eterna Mary Jane da trilogia ‘Homem-Aranha’ original) como a experiente e conceituada repórter fotográfica Lee Smit representando o poder da imprensa a qual pode ter tido um papel importante justamente na eclosão dessa perturbadora crise. Temos também como destaque no longa a presença do ator brasileiro – mas que mora nos EUA – Wagner Moura (‘Tropa de Elite’ 1 e 2), entretanto, seu personagem Joel não acrescenta nada de relevante a trama pois este conta com diálogos rasos e sem explorar a capacidade do bom ator que sempre será lembrado pelo papel de integrante do BOPE, Capitão Nascimento.
Crítica | Duna: Parte Dois
Uma sequência grandiosa e inesquecível como em ‘O Senhor dos Anéis: As Duas Torres’ (The Lord of the Rings: The Two Towers – 2002)! Programado inicialmente para ser uma trilogia, ‘Duna: Parte Dois’ finalmente estreia nacionalmente com grande expectativa dos fãs já que vem arrematando críticas internacionais esmagadoramente positivas. Prova disso foi a obtenção de recordes como o da pontuação de 9.4/10 do IMDB – um dos maiores bancos de dados de filmes e séries da internet, tornando-se a maior classificação de todos os tempos naquele portal com mais de 1,3 mil avaliações, ultrapassando o filme ‘Um Sonho de Liberdade’ (The Shawshank Redemption – 1994), que recentemente ocupava a primeira posição dentre todos os avaliados. Sim, ‘Duna: Parte Dois’ é uma continuação direta do primeiro longa de 2021 e é obrigatório que tenhamos primeiramente visto o filme original para entendemos e desfrutarmos da magnitude dessa audaciosa continuação. A direção visionária de Villeneuv – que também é corroterista – continua irretocável podendo facilmente ter uma indicação ao Oscar de 2025 e que caso o cronograma inicial de lançamento da Parte Dois tivesse sido mantido em novembro de 2023, o diretor estaria na lista dos indicados desse ano com muita justiça.
Crítica | Madame Teia
Para evitar perder os direitos do Homem-Aranha e seus vilões, a Sony é obrigada constantemente a lançar filmes desse universo, sem poder no entanto utilizar o Amigo da Vizinhança o qual encontra-se emprestado contratualmente para a Disney. Qual a solução? Utilizar personagens secundários do teioso, como foi o caso de ‘Venom’, ‘Venom: Tempo de Carnificina‘, ‘Morbius’ e do ainda vindouro Kaven com o ator Aaron-Taylor Johnson no papel título. Muito desconhecida do público em geral – que não lê quadrinhos nem acompanhou o desenho animado da década de 90 – ‘Madame Teia’ é o mais recente lançamento da Sony para manter vivo esse universo tendo sido gravado ainda em 2022 em Boston e Massachusetts e teve o papel título oferecido e recusado pela consagrada Charlize Theron. O jeito foi se contentar com a linear Dakota Johnson e seus belos olhos azuis a qual ainda tenta se desvencilhar – sem sucesso – da desastrosa franquia ’50 Tons de Cinza’. Antes do lançamento do filme havia um rumor que apostava que haveria um bebê Peter Parker onde o vilão tentaria matá-lo antes dele se tornar o grande herói o que seria uma jogada de mestre pois ao passo que a Sony burlaria o impedimento contratual de mostrar o herói adulto, o público se importaria bem mais com essa criança especial do que com três mulheres até então totalmente desconhecidas do público; essa história por alguma razão não foi utilizada.
Crítica I ARGYLLE – O Superespião
Uma boa surpresa nesse início de ano – que muito embora não inove o gênero comédia com ação – é certamente o divertido longa ‘ ARGYLLE – O Superespião’. Dirigido pelo competente Matthew Vaughn (Kingsman: Serviço Secreto – 2014 e demais filmes da franquia, Kick-Ass 1 e 2) o longa traz a história da famosa escritora Elly Conway (Bryce Dallas Howard) que vê sua vida transformada em um enredo de seus livros justamente por estes parecerem refletir fatos e acontecimentos no mundo real, tudo com muita ação e situações engraçadas. A química entre Bryce Dallas Howard e do sempre excelente Sam Rockwell (Homem de Ferro 2 – 2010) poderia ser melhor trabalhada, entretanto o bom roteiro nos traz uma narrativa ágil que conta com inúmeros plot twists (reviravoltas) que felizmente não foram divulgados pelos trailers editados pelo pessoal do marketing. O elenco, além do casal principal, traz inúmeras boas participações especiais com destaque para a mega cantora Dua Lipa (Barbie – 2023) em uma bela sequência inicial de muita ação que já trata de dá o tom da produção.