Categoria: Críticas

Crítica I Tron: Ares

A carneira do premiado ator Jeff Bridges praticamente se iniciou em ‘Tron: Uma Odisseia Eletrônica’ (Tron – 1982), através do estúdio Walt Disney Pictures o qual foi de fato o pioneiro da utilização de efeitos especiais no cinema. Naquela década, ao passo que nascia o fascínio real com as novas tecnologias, vinha também o medo de alguns que ela se voltasse contra a humanidade – o que se perpetua até hoje – e isso era uma mina de ouro para histórias em Hollywood, com veríamos também em ‘O Exterminador do Futuro’ (Terminator) de 1984. Por ironia do destino – ou não – atualmente nos deparamos com os mesmos questionamentos tendo em vista a implementação recente da Inteligência Artificial (IA) em nossa sociedade e suas possibilidades infinitas. Em 2010 a Disney lançou o excelente ‘Tron: O Legado’ (Tron: Legacy – 2010) que na época não fez grande sucesso, mas que atualmente encontra-se no caminho de se tornar um clássico do gênero pois entregou uma boa história e efeitos especiais até hoje muito referenciados.

Após 15 anos daquela continuação, finalmente recebemos ‘Tron Ares’ com a promessa de continuar a saga eletrônica, mas agora com um excelente diferencial: as criações digitais agora podem ser vistas em nosso mundo! Sim, através de lasers avançados que simulam uma impressão 3D high tech os vilões podem agora trazer para o mundo real qualquer criação digital, pena que somente por com uma expectativa de existência de 29 minutos. O roteiro baseia-se justamente na busca de um programa que faça essas criações durarem permanentemente e isso é a mola propulsora da trama de ‘Tron Ares’. Tivemos a oportunidade de conferimos o filme na cabine de imprensa disponibilizada pela Disney apenas um dia antes da estreia no circuito nacional e nesse terceiro capítulo a palheta de cor escolhida foi a Vermelha – em substituição ao Azul visto em ‘Tron: O Legado’ – e em termos de marketing o filme fez bonito em toda première mundialmente com grande destaque as motocicletas de luz chamadas de Lightcycles agora sendo criadas de verdade e expostas nessas ocasiões. O papel título ficou a cargo de Jared Leto (Morbius – 2022), um programa master que habita o a realidade virtual GRID e que em determinada situação rebela-se contra as ordens humanas de seu criador e passa a tomar decisões segundo a sua vontade.

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Crítica I Coração de Lutador

Quando não existia ainda o famoso UFC nos moldes atuais, os campeonatos de luta pelo Brasil chamavam-se Vale Tudo e sim, seus participantes lutavam várias vezes na mesma noite do evento o que seria impensável atualmente. No final da década de 90, mais precisamente em 1997, despontava como promissor lutador americano chamado de Mark Kerr (Dwayne Johnson), apelidado por uma revista brasileira de ‘The Smashing Machine’ ou Máquina de Esmagar. Durante sua carreira no MMA, Kerr foi bicampeão no UFC XIV e XV, campeão do World Vale Tudo Championship 3, realizado no Brasil, entretanto, sem ter tido muita sorte no Pride FC – realizado no Japão – onde amargou duas devastadoras derrotas. 

Nascido em Ohio, em 21 de dezembro de 1968, Mark Kerr, desde sua juventude, era um grande fã de wrestling profissional — a popular luta livre. Após se formar no colégio, ingressou no wrestling universitário pela Syracuse University, quando alçou voos maiores: virando o campeão da Divisão 1 da NCAA (National Collegiate Athletic Association) e garantiu o status de All-American em 1992 ao derrotar Randy Couture — outra futura lenda do UFC. O longa retrata o período entre os anos de 1997 e 2.000 o que se mostra um grande acerto inicial pois abordar longas décadas na biografia de alguém é sempre mais complexo e geralmente os objetivos não são alcançados.

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Crítica I SUPERMAN

Disponibilizado para cabine de imprensa para os críticos do Brasil hoje, dia 8 de julho, ‘SUPERMAN’ finalmente chegará aos cinemas nacionais em 10 de julho, um dia antes da estreia norte-americana. Contextualizando o esperado longa, ele inaugura o início do Universo DC (DCU) reinicializado pelos novos CEOs do DC Studios, James Gunn e Peter Safran onde o primeiro assinou tanto o roteiro como a direção do filme, trazendo para si toda a responsabilidade de sucesso (ou não) desse projeto. Gunn, ao exemplo da escalação de Christopher Reeve em 1978 no irretocável ‘Superman: O Filme’ (Superman: The Movie – 1978) – numa acirrada disputa – optou por escolher o então desconhecido David Corenswet para o papel título o qual se tornou o primeiro ator judeu a encarnar o Homem de Aço desde sua criação em 1938. Para o par romântico foi escalada a bela e talentosa Rachel Brosnahan, demonstrando grande química com Corenswet mas quem rouba a cena é mesmo o ator Nicholas Hoult como Lex Luthor, mostrando na telona trejeitos e sadismos jamais vistos no vilão até o momento. Não podemos esquecer do ator Edi Gathegi que faz com competência o Sr. Incrível, interagindo bastante durante todo o longa tanto com Lois Lane como o Superman.

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Crítica | Jurassic World: Recomeço

Pelo título ‘Jurassic World: Recomeço’ já identificamos – sem muito esforço – que a intenção dos produtores seria a de iniciar uma nova franquia, entretanto, eles têm que ‘combinar’ isso com a audiência para esta fazer a sua parte através de uma boa bilheteria que viabilize financeiramente tais continuações. O roteiro já inicia com um funcionário de uma grande corporação desejando recrutar uma equipe para ir a ilha que serviu de centro de pesquisas para o longa original Jurassic Park, muito embora atualmente ela seja habitada pelas espécies deixadas para trás , tornando-se um local proibido de visitação pelas autoridades mundiais. Nesse contexto surge Zora Bennett, personagem de Scarlett Johansson – visivelmente longe da boa forma física exibida em ‘Viúva Negra’ e ‘A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell’ – que interpreta uma ex-militar de Operações Especiais que informalmente passa a liderar aquela equipe que vai em busca de amostras de DNA de dinossauros para a cura de várias doenças, lucrando muito com isso. Todos os estereótipos estão lá, pois vemos o contratante que apenas visa lucrar com os medicamentos, os mocinhos que aceitam a missão, mas depois decidem por algo mais nobre e finalmente uma família de civis que aparece no meio do caminho que faz o papel do telespectador.

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Crítica | Missão: Impossível – O Acerto Final

Filmado totalmente no formato IMAX e obviamente recomendado ser apreciado em salas – se disponível – nesse formato, conferi antecipadamente na cabine de imprensa o aguardado ‘Missão Impossível: O Acerto Final’, a mais nova aventura do incansável Tom Cruise. Em sua oitava empreitada no cinema, a famosa franquia derivada da série de televisão do mesmo nome, teve seu início em 1986, e nos primeiros longas havia uma rotatividade de diretores e visões diferentes a cada nova produção. Foi em 2015, que o diretor Christopher McQuarrie lançou seu terceiro longa-metragem de direção, ‘Missão: Impossível – Nação Secreta’ (Mission Impossible: Rogue Nation – 2015), o quinto filme da série Missão Impossível e desde lá passou a dirigir todos as demais sequencias até o momento, em uma colaboração continuada e de sucesso com Cruise. O roteiro de ‘Missão Impossível: O Acerto Final’ faz alguns flashbacks explicativos – e até exagerados – para certamente contextualizar o público que não assistiu ao também excelente Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte I (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One – 2023). Inclusive, importante lembrar, que em uma decisão recente de marketing, o estúdio optou por alterar recentemente o subtítulo do filme atual, suprimindo o termo ‘Parte II’ por ‘Acerto Final’, para não perder o público eventual que prefere um longa que não dependa, necessariamente, de outro anterior.

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Crítica I Thunderbolts*

Encerrando a Fase 5 do Universo Cinematográfico da Marvel.‘Thunderbolts*’ é um filme de trabalho em equipe e redenção. Com apenas três dias da estreia mundial, a equipe de marketing revelou o que o asterisco no título significava: mudaram o nome do filme para OS NOVOS VINGADORES (The New Avengers). É fato que as últimas produções da Marvel não agradaram o público e o estúdio nesse final da fase 5 apostou justamente numa linha secundária de heróis para reverter esse cenário. Sim, antes de mais nada, ‘Thunderbolts*’ é um filme corajoso no qual muita coisa poderia dar (mais) errado, mas felizmente – mesmo sofrendo com a paralisação das filmagens pela greve dos roteiristas – o longa é uma excelente diversão sem ter que abordar os assuntos multiversais. O enredo traz uma trama mais contida e restrita a uma localidade, sem abordar outros continentes e/ou universos e essa problemática mais contida foi de cara o maior acerto do filme. Mas não se engane, o longa pertence a irmã da Viúva Negra, Yelena Belova, interpretada por Florence Pugh, aqui mais a vontade no papel da assassina e espiã com seu sotaque russo que não convence, mas levando a narrativa de forma competente. O restante da equipe é formado por John Walker (Wyatt Russell), Fantasma (Hannah John-Kamen), Treinadora (Olga Kurylenko), Bucky Barnes (Sebastian Stan) e Guardião Vermelho (David Harbour) que desesperadamente tentam parar o vilão superpoderoso, Sentinela (Lewis Pullman). A curiosidade é que o personagem de Lewis Pullman antes de ter noção dos seus poderes chama-se Bob, mesmo nome de seu personagem que o lançou ao estrelato em Top Gun: Maverick‘. 

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Crítica I O Contador 2

Lançado em 2016 de forma morna, ‘O Contador’ (The Accountant – 2016) trouxe uma excelente trama que aos poucos foi sendo descoberto pelo público o qual passou a demandar em várias mídias uma sequência que explorasse mais sobre a vida do personagem Christian Wolff. Bancado majoritariamente pelo estúdio Amazon MGM Studios – resultado da fusão entre a Amazon Studios e a Metro-Goldwyn-Mayer em 2023 – ‘O Contador 2’ chega às telonas agora em abril de 2025 o qual tive a oportunidade de conferir antecipadamente em uma aguardada cabine de imprensa pois já era grande apreciador do original. O enredo da continuação leva em conta cronologicamente os 8 (oito) anos que separaram os filmes onde na telona é dito que os irmãos Christian Wolff (Ben Affleck) e Braxton (Jon Bernthal) ficaram sem se ver após os complexos acontecimentos do filme original. Agora é possível nos aprofundarmos na relação dos irmãos já adultos e isso se apresenta como o ponto alto do filme onde o roteirista se aproveita desses momentos para incluir situações de humor na medida certa.

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Crítica | Ameaça no Ar

O novo filme dirigido por Mel Gibson de ‘Coração Valente’ (Braveheart – 1995) que marca seu retorno a direção desde o longa ‘Até o Último Homem’ de 2016, traz Mark Wahlberg agora como o vilão, surpresa novamente estragada pelos famigerados trailers reveladores. O enredo é simples, onde uma policial escolta um prisioneiro capturado (Topher Grace que fez o primeiro Venom no último longa da trilogia original do Homem-Aranha) em uma pequena aeronave pilotada por Daryl (Mark Wahlberg). Tudo parecia estar bem nessa viagem que atravessaria o Alasca, mas em pleno voo o piloto mostra quem realmente é e a luta por sobrevivência nas alturas se inicia entre os três passageiros. O interessante é que Gibson e Wahlberg já haviam atuado juntos no longa ‘Pai em Dose Dupla 2’ (Daddy’s Home 2 – 2017) e também em ‘Luta pela Fé: A História do Padre Stu’ (Father Stu: Reborn – 2022), mas esta é a primeira vez que Gibson dirige o colega.

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Crítica I Nosferatu

O longa ‘Nosferatu’ é uma refilmagem do original do mesmo nome lançado ainda em 1922 que se tornou um clássico do gênero. Agora, Robert Eggers (O Farol, O Homem do Norte) diretor que também assina o roteiro, nos brinda com essa nova abordagem contemporânea que de longe apresenta-se como seu melhor trabalho até o momento. A história se passa na Alemanha do século XVIII, onde um jovem casal é perseguido por uma entidade maligna que tem uma antiga ligação com a esposa de Thomas (Nicholas Hoult) não medindo esforços nem recursos para possuí-la de todas as formas. A talentosa atriz Lily-Rose Depp interpreta a esposa convencendo nas cenas de possessão e curiosamente o papel do vampiro Conde Orlok foi dado ao ator Bill Skarsgard, famoso mundialmente por interpretar o palhaço Pennywise, nos filmes ‘IT-A Coisa’. O elenco de apoio ainda conta com o versátil Willem Dafoe, se divertindo muito ao interpretar um professor/cientista que auxilia o casal perseguido muito embora o mesmo ator tenha, ironicamente, interpretado um vampiro em ‘A Sombra do Vampiro’ (Shadow of the Vampire – 2000) em um papel escrito na ocasião especialmente para ele.

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Crítica | Venom: A Última Rodada

Depois de Venom’ (idem -2018) e posteriormente, Venom: Tempo de Carnificina (Venom: Let It Be Carnage – 2021) a Sony Pictures achou por bem realizar um fechamento dessa trilogia com ‘Venom: A Última Rodada’ o qual vi na cabine de imprensa apenas um dia antes da estreia nacional do longa; péssimo sinal. Sem esperar muito da produção – justamente pelo o que foi entregue nos primeiros longas -, ‘Venom: A Última Rodada’ agora é dirigido por uma mulher, Kelly Marcel, que também assina o roteiro ao lado do astro, Tom Hardy. Nesse terceiro capítulo, vemos um Eddie Brock (Tom Hardy) de volta ao seu universo, mas tendo que fugir de tudo e todos ao passo que também tem que lidar com uma nova ameaça simbiótica a qual necessita de algo que os protagonistas possuem para ter sua liberdade de um calabouço espacial. Nesse contexto, somos rapidamente apresentados ao vilão Knull que é justamente o criador de todos os simbióticos e ao que parece será um futuro vilão da Marvel nos vindouros Homem-Aranha 4 ou Vingadores 5 (Avengers: Doomsday); difícil afirmar com certeza nesse momento. ‘Venom: A Última Rodada’ é o melhor dos três, embora ainda seja incrivelmente medíocre e fico imaginando o que um dos criadores do personagem, Todd McFarlane – que também criou Spawn – sentiu ao se deparar com longas tão fracos baseados num anti-herói tão famoso e querido por todos como Venom. Ao menos dessa vez o ‘fizeram grande’ como o criador havia pedido inicialmente para evitar o fiasco e a péssima encarnação do personagem no terceiro filme da trilogia original do Homem-Aranha interpretado naquela ocasião pelo ator Topher Grace.

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Crítica | Super/Man: A História de Christopher Reeve

Emocionante, necessário e extremamente inspirador…! O longa ‘Super/Man: A História de Christopher Reeve’ nos brinda com uma narrativa tocante da luta de Reeve e sua família para se adaptarem a uma nova e desafiadora rotina após o acidente que deixou o ator intérprete do Superman nos cinemas totalmente paralisado do pescoço para baixo. Primeiramente, cabe salientarmos que muito embora seja a primeira produção a estampar o novo logotipo da DC Comics, esta não foi uma produção original da Warner. Bros. e somente foi incorporada ao estúdio por insistência de James Gunn e Peter Safran, novos chefões da mega produtora. Tendo sido a primeira e muito bem recebida encarnação na telona do SupermanChristopher Reeve é lembrado até os dias atuais pelo icônico papel ao ponto de sua biografia no cinema ter levado o próprio nome do super-herói. A trama é simples, mas envolvente, valendo-se de filmagens ainda em VHS – propositalmente não melhoradas – realizadas por Reeve e seus familiares, mescladas com depoimentos de atores vivos e já falecidos, com destaque a de Robin Williams, grande amigo desde os tempos de teatro.

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Crítica | Coringa: Delírio a Dois

Embalado pelo grande sucesso de Coringao diretor Todd Phillips teve carta branca dos estúdios para fazer o que bem entendesse nessa dispensável e desnecessária sequência. Sim, ‘Coringa: Delírio a Dois’ é um musical que em nada acrescenta na história de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix que ganhou o Oscar de melhor ator em 2020) e muito menos ao vilão icônico do universo do Batman. Se configurando como um musical, o grande – e possivelmente único – acerto do longa foi a inclusão da atriz/cantora Lady Gaga que incontestavelmente mostra imenso talento nessas duas vertentes, algo raríssimo na indústria. A divulgação do material de marketing prévio tentou ocultar propositadamente a natureza musical da produção e se de fato o telespectador não seja amante do gênero, irá ter um motivo a mais para refutar todo o longa já que os diálogos são intercalados enfadonhamente com números musicais sem graça e que tiram o foco da narrativa. Temos uma triste confirmação que o diretor Todd Phillips não é um expert em continuações tendo em vista que todas as sequências da comédia ‘Se Beber, Não Case!’ (The Hangover – 2009) não chegam nem perto do charme e da diversão do filme original.  

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Crítica I Deadpool & Wolverine

Um dos filmes mais aguardados do ano, ‘Deadpool & Wolverine’ chega no Brasil um dia antes dos cinemas dos EUA para alegria dos brasileiros ávidos por essa sequência. Sim, para uma melhor compreensão do que é mostrado na telona, você deve ter vistos os dois filmes anteriores do Deadpool e claro, ter conferido também ‘Logan’ (idem – 2019) ainda que no anúncio do início da produção, os protagonistas Ryan Reynolds e Hugh Jackman terem jurado que ‘não tocariam’ nos eventos e linha temporal daquele consagrado filme de 2019. Com uma magnífica campanha de marketing ao redor do mundo, com viagens e muitas entrevistas, a MARVEL não poupou investimento na divulgação de ‘Deadpool & Wolverine’ já que o longa é seu único filme a ser lançado em 2024. Não esperem que o enredo de ‘Deadpool & Wolverine‘ explique ou acrescente algo vital ao conceito multiversal criado pela MARVEL já que Wade Wilsdon (Ryan Reynolds) somente quer resolver seus problemas pessoais ainda que criando um caos nas linhas temporais monitoradas pela controversa organização TVA. Reynolds e Jackman mostram em tela uma excelente química já que eles de fato são amigos na vida real e essa ótima dinâmica e cumplicidade é evidenciada até mesmo durante as lutas e discussões de seus personagens. 

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Crítica I Twisters

Através de um convite da Warner Bros. Brasil, tive a oportunidade de conferir antecipadamente o filme ‘Twisters’ o qual em nenhum momento se apresenta como uma sequência do longa de 28 anos atrás, ‘Twister’ (Twister – 1996). Entretanto, o enredo de ambos é extremamente similar em vários aspectos tendo em vista que vemos um casal de caçadores de tornados – inicialmente não se dando muito bem – mas que se unem ao final pelo amor a profissão e o desejo compartilhado de salvar vidas entendendo melhor essas magnificas (e aterrorizantes) manifestações da natureza que assolam majoritariamente a região de Oklahoma, nos EUA. Os protagonistas são vividos pela excelente Daisy Edgar-Jones (Um Lugar Bem Longe Daqui – 2022) e o galã favorito do momento de Hollywood, o carismático Glen Powell (Todos Menos Você – 2023), lançado ao mundo por Tom Cruise em uma ótima participação no maravilhosoTop Gun: Maverick,  mostrando em tela uma razoável química que ocasionalmente convence. A curiosidade do elenco fica pela participação quase desapercebida de David Corenswet, ator escolhido para ser o novo Superman no filme de James Gunn previsto para ser lançado em 2025, que aqui interpreta um auxiliar de cientista sem muita relevância na trama.

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Crítica | Abigail

Violento e deliciosamente divertido, contando com uma bailarina vampira, é o novo ‘Abigail’ que estreia dia 18 de abril nacionalmente e que já tive a oportunidade de assistir antecipadamente na cabine de impressa. Sim, os famigerados trailers – indevidamente – já trataram de estragar uma boa surpresa da trama que é justamente termos uma garota de 12 anos que se converte de uma frágil presa para uma feroz predadora ávida por sangue, mesmo plot da obra de 1936 também da Universal, ‘Dracula’s Daughter’, na qual se baseou o filme. O gênero ‘gore’ vem tentando sempre se reinventar a cada incursão na telona e aqui de fato temos uma nova abordagem nesse segmento pois o que não falta no longa são cenas extremamente sangrentas que literalmente – e propositadamente – sujam até a lente da câmera de filmagem dando a impressão que aquela carnificina saiu do controle até de seus realizadores. O enredo de ‘Abigail’ é raso e traz um grupo de sequestradores que inicialmente pensam estarem capturando uma jovem bailarina (Alisha Weir) de família abastada a espera de um resgate de 50 milhões de dólares, mas acabam entrando em um jogo mortal de gato e rato. Com o desenrolar da trama, logo percebem que são eles os confinados naquela mansão na qualidade de alimento e diversão para a jovem ‘sequestrada’ a qual na verdade é uma vampira que vaga pela terra há vários séculos.

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