Através de um convite da Warner Bros. Brasil, tive a oportunidade de conferir antecipadamente o filme ‘Twisters’ o qual em nenhum momento se apresenta como uma sequência do longa de 28 anos atrás, ‘Twister’ (Twister – 1996). Entretanto, o enredo de ambos é extremamente similar em vários aspectos tendo em vista que vemos um casal de caçadores de tornados – inicialmente não se dando muito bem – mas que se unem ao final pelo amor a profissão e o desejo compartilhado de salvar vidas entendendo melhor essas magnificas (e aterrorizantes) manifestações da natureza que assolam majoritariamente a região de Oklahoma, nos EUA. Os protagonistas são vividos pela excelente Daisy Edgar-Jones (Um Lugar Bem Longe Daqui – 2022) e o galã favorito do momento de Hollywood, o carismático Glen Powell (Todos Menos Você – 2023), lançado ao mundo por Tom Cruise em uma ótima participação no maravilhoso ‘Top Gun: Maverick‘, mostrando em tela uma razoável química que ocasionalmente convence. A curiosidade do elenco fica pela participação quase desapercebida de David Corenswet, ator escolhido para ser o novo Superman no filme de James Gunn previsto para ser lançado em 2025, que aqui interpreta um auxiliar de cientista sem muita relevância na trama.
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Crítica I Barbie
Tido como a maior pré-venda da Warner Bros. Pictures Brasil, o primeiro longa live-action da boneca mais famosa do mundo fez bonito antes mesmo de sua estreia nacional. Com orçamento de 145 milhões USD e tendo a bela atriz Margot Robbie como protagonista, o filme ‘Barbie’ é leve, divertido, abraça o consumismo e até reconhece os erros e acertos da fabricante Mattel. Aparentemente simples, mas abordando questões reais complexas, o roteiro de ‘Barbie’ mostra a protagonista – que vivia em um mundo perfeito chamado Barbieland – tendo que ir ao mundo real tentar descobrir o motivo dela estar triste e com pensamentos estranhos. Curioso é que o mundo da Barbie possui os cenários que recriam exatamente todos os brinquedos que acompanhavam as várias versões da boneca ao longo dos anos e claro, nada lá funciona de verdade pois até a água da piscina é falsa. A recriação também se reflete na movimentação dos personagens nesse mundo já que, entre outros, Barbie desce flutuando de seu quarto no segundo andar para o chão já que no brinquedo a criança ao mover a boneca faz exatamente o mesmo movimento.
Crítica I The Flash
Várias realidades (Multiverso) e viagem no tempo estão na moda e porque não unir esses dois conceitos e fazer um filme? O resultado é o filme ‘The Flash’ já que o herói título tem poderes que permitem muito bem esse casamento. Anunciado oficialmente desde o ano de 2014, o longa ‘The Flash’ passou por diversos roteiristas e datas de estreia, tendo sofrido bastante – ao exemplo de várias produções da época – com a paralisação imposta pela pandemia de covid-19. No Ceará e em outros estados do Brasil – como também internacionalmente -, foram disponibilizadas pela Warner Bros. para a crítica especializada duas versões do longa, sendo a primeira trazendo um corte inacabado da película e a segunda justamente a edição oficial dos cinemas, sendo esta última a que este crítico teve acesso. Novamente é essencial nos reportarmos à recente reformulação da DC Films (ver matéria aqui) onde agora James Gunn e Peter Safran estão mapeando um “plano de oito a 10 anos” para a DC no qual o longa ‘The Flash’ ainda foi produzido e filmado justamente antes dessa mudança de comanda, com o controverso Walter Hamada na função de CEO da produtora. Baseado na HQ de grande sucesso ‘Flashpoint’, os roteiristas tiveram uma grande liberdade criativa para alterar pontos chaves da história com destaque para inclusão da Supergirl (a excelente atriz Sasha Calle a qual desbancou a brasileira Bruna Marquezine para o papel) no lugar do Superman em um universo paralelo no qual Barre Allen (Ezra Miller) volta no tempo para salvar sua mãe trazendo mudanças desastrosas no futuro daquela realidade.
Crítica I SHAZAM! Fúria dos Deuses
A situação da sequência de SHAZAM! é complexa pois o longa ainda foi produzido justamente quando o controverso CEO da DC Films, Walter Hamada, ainda dava as cartas. Como amplamente divulgado, a DC Films sofreu uma grande reformulação (ver matéria aqui) e agora o chefão das ideias criativas é o querido James Gunn (Guardiões da Galáxia 1, 2 e 3) o qual optou por um HARD REBOOT em todos os heróis, com novas histórias e escalações de atores, ignorando totalmente o que vinha sendo feito até então. Sim, a DC Films vai agora começar do zero toda a narrativa de seus principais personagens, iniciando com o vindouro ‘Superman: Legacy’ que trará um ator mais jovem para o papel e que possivelmente será dirigido por Gunn que também assina o roteiro. Como se não bastasse, a história de SHAZAM! é sabidamente difícil de se fazer continuações já que o herói é na verdade um adolescente que vira adulto ao gritar seu nome, entretanto, na vida real, os atores crescem muito rápido o que de fato vimos em ‘SHAZAM! Fúria dos Deuses’ já que o ator Asher Angel – de vinte anos – já está quase do tamanho de Zachary Levi (o que não é tarefa fácil).
Crítica I Batman
A Adaptação para o cinema do personagem Batman – criado pelo desenhista Bob Kane e pelo escritor Bill Finger em 1939 – teve, como sabemos, altos e baixos. Depois da excelente estreia na telona em 1989 com o longa ‘Batman’ – com a direção de Tim Burton e tendo o ator Michael Keaton na pele do morcego vigilante – o personagem experimentou muitas pesadas críticas nos anos seguintes notadamente pelo tom pastelão da era do diretor Joel Schumacher (falecido em 2020) que, pasmem, incluiu até ‘bat-mamilos’ no traje do personagem. Para botar ordem na casa e termos uma abordagem mais realista, foi chamado o talentoso diretor Christopher Nolan (Amnésia, Tenet, A Origem) que iniciou com ‘Batman Begins’ (idem – 2005) uma trilogia excessivamente aclamada pelo público e crítica. Surpreendentemente, logo após a produção de ‘Liga da Justiça’ (Justice League – 2017) a Warner Bros. entregou a direção e roteiro de um novo Batman justamente para o ator que estava vivendo o personagem naquela produção: Ben Aflleck. Problemas particulares na vida do ator (separação conjugal e luta contra o alcoolismo) suspenderam o projeto mas naquela altura um roteiro já havia sido escrito. Nesse sentido, a produtora chamou para dirigir aquele projeto, o competente diretor Matt Reeves (Planeta dos Macacos, Deixe-me Entrar) o qual aceitou a arriscada missão mas exigindo que ele colaborasse com um novo roteiro, tudo para que somente a sua visão do personagem fosse filmada, sem as ideias de uma história já pronta, contendo abordagens que não conteria seu DNA. Finalmente, em fevereiro de 2022, Reeves nos entrega um Batman ainda mais realista e tendo por ironia do destino o ator Robert Pattinson, que foi lançado em Hollywood pela saga Crepúsculo vivendo o vampiro Edward, dando vida icônico personagem.
HBO Max vai receber todo filme da Warner no mesmo dia que cinemas
A Warner Bros. anunciou nesta quinta-feira (3) que todos os seus filmes de 2021 vão estrear ao mesmo tempo nos cinemas e no streaming do HBO Max nos EUA, disponíveis em 4K HDR. Isso inclui ‘Matrix 4’, O Esquadrão Suicida, Mortal Kombat, Duna e muitos outros. Os lançamentos vão permanecer no serviço durante um mês e não terão custo adicional. “O modelo híbrido foi criado como uma resposta estratégica ao impacto da pandemia global”, explica a WarnerMedia em comunicado. “Após ficar um mês no HBO Max dos EUA, cada filme deixará a plataforma e continuará nos cinemas nos EUA e em territórios internacionais, com todas as janelas de distribuição habituais aplicáveis ao título”. Ann Sarnoff, executiva da WarnerMedia, afirma que esse é um meio-termo para apoiar as salas de cinema “com um fluxo constante de filmes”, ao mesmo tempo em que dá a escolha de assistir em casa para quem não possa (ou não queira) frequentar esse tipo de local durante a pandemia do novo coronavírus. Serão 17 filmes no total; a lista completa está no final do post. Um deles é ‘Matrix 4’, dirigido por Lana Wachowski (codiretora da trilogia original), que marcará o retorno de Neo (Keanu Reeves) e Trinity (Carrie-Anne Moss). Teremos também ‘Duna’, de Denis Villeneuve, ficção científica com base no livro de Frank Herbert; ‘Mortal Kombat’, baseado na série de jogos; e ‘O Esquadrão Suicida’, continuação e soft reboot do filme de 2016.
Filmes da Warner no HBO Max em 2021
Estes são os filmes da Warner para 2021 que possuem título em português:
- Duna (Dune)
- Em um Bairro de Nova York (In The Heights)
- Godzilla vs. Kong
- Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio (The Conjuring: The Devil Made Me Do It)
- Matrix 4
- Mortal Kombat
- O Esquadrão Suicida (The Suicide Squad)
- Tom & Jerry: O Filme
E estes são os filmes que ainda têm título somente em inglês:
- Cry Macho
- Judas and the Black Messiah
- King Richard
- Malignant
- Reminiscence
- Space Jam: A New Legacy
- The Little Things
Warner Bros. Pictures participa do Festival ‘DE VOLTA PARA O CINEMA’, que resgata a experiência cinematográfica com antigos blockbusters
A Warner Bros. Pictures estará presente com nove filmes no Festival “De Volta Para o Cinema”, que celebra a reabertura do circuito exibidor no Brasil. O projeto estará nos cinemas a partir de 3 de setembro nas cidades onde as salas estiverem abertas, e os filmes entrarão em cartaz sempre na primeira semana de abertura dos cinemas em cada cidade. Os preços são fixos, sendo R$ 10,00 para salas convencionais e R$ 20,00 para salas VIP, além da meia-entrada. Parte do projeto #JuntosPeloCinema – colocado em prática por mais de 200 profissionais do setor no Brasil – o Festival é idealizado por Érico Borgo e conta com apoio de estúdios, exibidores, produtores e um board de curadores. Confira abaixo a lista de filmes da Warner que você pode conferir nas telonas. A programação completa está disponível no site oficial do festival.
- Superman (1978)
- Matrix
- Invocação do Mal
- O Exorcista (Versão do Diretor)
- O Iluminado
- Harry Potter e a Pedra Filosofal
- O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel
- Batman: O Cavaleiro das Trevas
- Mulher-Maravilha
DC FanDome: Astros do DCEU incentivam fãs a mostrarem seus cosplays na convenção
Em 22 de agosto, a Warner Bros. vai promover a convenção online chamada DC FanDome para apresentar algumas novidades sobre os futuros projetos da marca no mundo dos games, quadrinhos, da TV e do cinema. Como a presença dos cosplayers já é tradição nos eventos de cultura pop, a DC Comics convidou os astros do DCEU e da DCTV para incentivar os fãs a mostrarem suas fantasias online. Através do Twitter, o estúdio lançou uma série de vídeos curtos mostrando Dwayne Johnson, Gal Gadot, Margot Robbie, Javicia Leslie e outros artistas junto com os cosplayers de seus respectivos personagens.
Crítica | Coringa
O vilão Coringa é tão conhecido do público quanto o próprio Batman, já que ambos comemoraram 80 anos de existência em 2019, sem contar o fato de que todo grande herói necessita invariavelmente de um complexo antagonista para que se justifique sua existência. Desde o início do discreto projeto (custou ‘apenas’ U$ 55 milhões) a Warner Bros. não deixou claro onde esse universo se passaria pois a empresa já havia estabelecido um Coringa em ‘Esquadrão Suicida’ (Suicide Squad – 2016) interpretado por Jared Leto, inclusive o ator havia sido, nas notícias iniciais da época, cogitado para esse filme solo. Bom, tudo isso é história, pois quem ficou mesmo com o papel foi o ator Joaquin Phoenix, conhecido do grande público pelo vilão Cômodo em ‘Gladiador’ (Gladiator – 2000) dirigido por Ridley Scott. Depois de assistirmos a ‘Coringa’ percebemos que o filme do diretor Todd Phillips obviamente possui vários elementos que o ligam ao universo do Batman, entretanto, fica claro que o longa foi concebido originalmente para funcionar desvinculado de qualquer franquia já estabelecida ou mesmo futura. Não podemos, contudo, descartar a possibilidade futura do estúdio criar um vínculo (desnecessário ao meu ver) com o vindouro ‘The Batman’ estrelado pelo ex-vampirinho de ‘Crepúsculo’ (Twilight – 2008), Robert Pattinson e dirigido por Matt Reeves o qual tem estreia prevista para meados de 2021. Logo no início de ‘Coringa’ vemos um Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) em frente a um espelho durante a maquiagem de palhaço tentando forçosamente arrancar um sorriso de seu semblante que insiste em mostrar a estado real do personagem, triste e solitário. Comprovamos de imediato toda a entrega de Phoenix ao icônico papel que já teve Jack Nicholson e Heath Ledger (ganhando o Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante em 2009) interpretando o sádico e desajustado vilão.
Matrix 4 é confirmado e terá Keanu Reeves
A Variety anunciou nesta terça-feira (20) que Matrix 4 está oficialmente acontecendo na Warner Bros. E terá o retorno de dois dos astros da trilogia original. De acordo com o site, Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss retornarão para seus papéis de Neo e Trinity, que viverão nos três filmes da trilogia das irmãs Wachowski. Inclusive, Lana Wachowski retorna para escrever e dirigir.