Depois de ‘Venom’ (idem -2018) e posteriormente, ‘Venom: Tempo de Carnificina‘ (Venom: Let It Be Carnage – 2021) a Sony Pictures achou por bem realizar um fechamento dessa trilogia com ‘Venom: A Última Rodada’ o qual vi na cabine de imprensa apenas um dia antes da estreia nacional do longa; péssimo sinal. Sem esperar muito da produção – justamente pelo o que foi entregue nos primeiros longas -, ‘Venom: A Última Rodada’ agora é dirigido por uma mulher, Kelly Marcel, que também assina o roteiro ao lado do astro, Tom Hardy. Nesse terceiro capítulo, vemos um Eddie Brock (Tom Hardy) de volta ao seu universo, mas tendo que fugir de tudo e todos ao passo que também tem que lidar com uma nova ameaça simbiótica a qual necessita de algo que os protagonistas possuem para ter sua liberdade de um calabouço espacial. Nesse contexto, somos rapidamente apresentados ao vilão Knull que é justamente o criador de todos os simbióticos e ao que parece será um futuro vilão da Marvel nos vindouros Homem-Aranha 4 ou Vingadores 5 (Avengers: Doomsday); difícil afirmar com certeza nesse momento. ‘Venom: A Última Rodada’ é o melhor dos três, embora ainda seja incrivelmente medíocre e fico imaginando o que um dos criadores do personagem, Todd McFarlane – que também criou Spawn – sentiu ao se deparar com longas tão fracos baseados num anti-herói tão famoso e querido por todos como Venom. Ao menos dessa vez o ‘fizeram grande’ como o criador havia pedido inicialmente para evitar o fiasco e a péssima encarnação do personagem no terceiro filme da trilogia original do Homem-Aranha interpretado naquela ocasião pelo ator Topher Grace.
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Crítica | Madame Teia
Para evitar perder os direitos do Homem-Aranha e seus vilões, a Sony é obrigada constantemente a lançar filmes desse universo, sem poder no entanto utilizar o Amigo da Vizinhança o qual encontra-se emprestado contratualmente para a Disney. Qual a solução? Utilizar personagens secundários do teioso, como foi o caso de ‘Venom’, ‘Venom: Tempo de Carnificina‘, ‘Morbius’ e do ainda vindouro Kaven com o ator Aaron-Taylor Johnson no papel título. Muito desconhecida do público em geral – que não lê quadrinhos nem acompanhou o desenho animado da década de 90 – ‘Madame Teia’ é o mais recente lançamento da Sony para manter vivo esse universo tendo sido gravado ainda em 2022 em Boston e Massachusetts e teve o papel título oferecido e recusado pela consagrada Charlize Theron. O jeito foi se contentar com a linear Dakota Johnson e seus belos olhos azuis a qual ainda tenta se desvencilhar – sem sucesso – da desastrosa franquia ’50 Tons de Cinza’. Antes do lançamento do filme havia um rumor que apostava que haveria um bebê Peter Parker onde o vilão tentaria matá-lo antes dele se tornar o grande herói o que seria uma jogada de mestre pois ao passo que a Sony burlaria o impedimento contratual de mostrar o herói adulto, o público se importaria bem mais com essa criança especial do que com três mulheres até então totalmente desconhecidas do público; essa história por alguma razão não foi utilizada.
Crítica | Morbius
Não pude me fazer presente na cabine de imprensa do filme ‘Morbius‘, portanto, o assisti na ocasião da estreia nacional já sendo bombardeado com uma grande reação negativa da crítica internacional em relação ao longa. Por mais que o crítico na hora de escrever deva isolar os efeitos de qualquer avaliação inicial ao produto – mantendo-se inteiramente blindado e neutro -, permanece em sua mente aquela curiosidade mórbida (com perdão do trocadilho…) no sentido de aferir se de fato aquela determinada produção é realmente tão problemática. A origem do anti-herói ocorreu em uma participação nos quadrinhos na edição The Amazing Spider-Man # 101 (outubro de 1971), na história conhecida como ‘Saga dos seis braços’ mas foi no desenho animado Spider-Man: The Animated Series (no Brasil, Homem-Aranha) exibido de 1994 a 1998 que ele de fato ficou conhecido do grande público. No filme ‘Morbius’, o roteiro foi fiel quanto a origem do personagem, mostrando o gênio Dr. Michael Morbius (Jared Leto) tentando fundir o DNA humano com o de um morcego na desesperada corrida contra o tempo para se curar de uma rara doença em seu sangue.
Sony Pictures comemora semana de aniversário de Peter Parker e divulga nova data de lançamento do próximo filme nos cinemas
Para comemorar a semana de aniversário do Peter Parker vivido por Tom Holland, a Sony tem postado conteúdos especiais do filme em suas redes, e agora encerra a semana com uma novidade: a definição da data de lançamento da sequência de “Homem-Aranha: Longe de Casa”. O longa estrelado por Tom Holland chega aos cinemas do Brasil no dia 16 de dezembro de 2021, um dia antes da estreia nos Estados Unidos.
Sony Pictures prepara ações especiais para estreia no TikTok
Para comemorar o Dia do Pais neste domingo, 9 de agosto, a Sony Pictures vai estrear a sua conta na plataforma TikTok, uma das plataformas de conteúdo criativo que mais vem crescendo no mundo, sendo um dos aplicativos mais baixados do momento. A estreia da Sony vai fazer parte da campanha #CoisaDePai, do próprio TikTok – iniciativa que vai ganhar o destaque na home da plataforma, atingindo todos os usuários. Além disso, a conta da Sony Pictures selecionou alguns conteúdos especiais para a data, entre eles, materiais de “Bad Boys”, “Homem-Aranha: No Aranhaverso”, a franquia “Hotel Transilvânia” e conteúdos exclusivos de “Super Conectados”, próximo lançamento do estúdio com muita afinidade para o Dia dos Pais. “A Sony tem acompanhado atentamente o crescimento do TikTok no Brasil e estávamos ansiosos para a criação do nosso perfil, mas sabíamos que a plataforma precisava de uma atenção especial, com conteúdos e produtos pensados especificamente para ela, e é isso que planejamos disponibilizar para os usuários já desde o primeiro dia do nosso perfil.
Estamos sempre buscando novas e eficientes formas de comunicação com nossos consumidores, alinhados com o hábito de consumo de cinema”, afirma Camila Pacheco, diretora executiva de marketing da Sony Pictures. Para a distribuidora, o TikTok será parte da estratégia de lançamento dos próximos títulos, tendo a mesma importância de redes sociais já usadas pelo estúdio, com o cuidado de entender os conteúdos apropriados para a audiência de cada plataforma. A Sony ainda planeja ações especiais para lançamentos de trailers e conteúdos exclusivos
para o TikTok. “A estreia do perfil da Sony Pictures, que é nosso parceiro global, no TikTok, é de grande importância para nós. O TikTok oferece liberdade e oportunidade para que os usuários se
expressem criativamente, descubram e interajam com pessoas e lugares interessantes, além de ser uma ponte cultural que conecta pessoas de diferentes origens e a entrada de
um parceiro de tal porte da indústria do cinema e entretenimento está totalmente em sinergia com a nossa marca", afirma Rodrigo Barbosa, gerente de Comunidade do TikTok.
Venom: Tempo de Carnificina – Teaser #1 [Português]
Uma semana de ganhar seu título oficial, a Sony divulgou o título nacional de Venom: Tempo de Carnificina. Além disso, a companhia revelou também a nova data de estreia do longa estrelado por Tom Hardy por aqui, adiada por conta da pandemia do novo Coronavírus. Por meio de uma publicação no Twitter com um vídeo de divulgação, o novo nome foi revelado e a data de estreia também: o longa será lançado no Brasil em 24 de junho de 2021. O lançamento por aqui vai acontecer um dia antes da chegada do filme nos Estados Unidos. Dirigido por Andy Serkis (Mogli: Entre Dois Mundos), que substitui Ruben Fleischer na direção, o filme vai destacar o vilão Carnificina, interpretado por Woody Harrelson, que já teve algumas imagens de seu visual divulgadas. Vale lembrar que Venom, de 2018, foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 856 milhões em bilheteria. O elenco ainda conta com Michelle Williams, que participou do primeiro filme, e Naomie Harris, de Moonlight.
Lançamentos da Sony Pictures ganham novas datas nos cinemas americanos
A Sony Pictures anuncia novas datas para seus próximos lançamentos no Brasil. A decisão estratégica tem como prioridade encontrar o melhor cenário para o variado line-up do estúdio, equilibrando os lançamentos entre 2020 e 2021, em consideração às mudanças no panorama global. “Para nós, a experiência de assistir a um filme na sala de cinema lotada é a melhor maneira de vivenciar essas histórias. Após uma cuidadosa análise do momento atual, reorganizamos as datas de lançamento mantendo algumas das nossas maiores apostas em 2020, como ‘Monster Hunter’, ‘Super Conectados’ e um projeto Sony/ Marvel. Antecipamos também a estreia de ‘Fatherhood’, estrelado por Kevin Hart, para outubro deste ano, com a confiança de que o hábito de ir ao cinema vai voltar com força total, e estaremos lá para apoiá-lo com grandes filmes”, afirma André Sala, diretor-geral da Sony Pictures Brasil e VP sênior de distribuição na América Latina. O novo calendário de estreias do estúdio fica:
- Monster Hunter – 3 de setembro de 2020
- Projeto Sony/ Marvel – 1 de outubro de 2020
- Super Conectados – 8 de outubro de 2020
- Fatherhood – 29 de outubro de 2020
- Escape Room 2 – 7 de janeiro de 2021
- Happiest Season – 14 de janeiro de 2021
- Projeto Cinderella – 4 de fevereiro de 2021
- Peter Rabbit 2 – O Fugitivo – 11 de fevereiro de 2021
- Ghostbusters – Mais Além – 4 de março de 2021
- Morbius – 18 de março de 2021
- Vivo – 15 de abril de 2021
- Projeto Sony/ Marvel – 15 de julho de 2021
- Uncharted – 7 de outubro de 2021
- Sequência Sony Animation – 6 de janeiro de 2022
Morbius – Trailer #1
A Sony Pictures, acaba de divulgar primeiro trailer de ‘Morbius’. O longa é estrelado por Jared Leto que interpreta o enigmático anti-herói Michael Morbius. A direção é de Daniel Espinosa (‘Vida’) e o roteiro é de Matt Sazama e Burk Sharpless. O elenco é composto por Jared Leto, Matt Smith, Adria Arjona, Jared Harris, Al Madrigal e Tyrese Gibson. O longa chega aos cinemas em julho de 2020.
Disney e Sony fazem acordo para novo filme de Homem-Aranha no MCU
Pouco mais de um mês depois de romperem contrato e deixarem os fãs do Homem-Aranha preocupados com o fim do personagem no universo da Marvel, a Disney e a Sony estão novamente trabalhando juntas em um filme que trará o super-herói de Tom Holland de volta aos cinemas. A informação foi confirmada por Kevin Feige, chefão da Marvel. Os termos do novo acordo não foram revelados, mas é certo que Feige e a Marvel serão os responsáveis pela visão criativa do terceiro filme dessa versão do Homem-Aranha interpretada por Tom Holland, depois de De Volta ao Lar (2017) e Longe de Casa (2019). Segundo o The Hollywood Reporter, o novo filme já tem data de lançamento: 16 de julho de 2021. “Eu estou feliz que a jornada do Aranha no MCU vai continuar, e todos nós aqui da Marvel estamos muito animados que vamos continuar trabalhando nisso. O Homem-Aranha é um ícone poderoso e um herói que as histórias cruzam todas as idades e públicos ao redor do mundo. E também ele é o único herói com o superpoder de cruzar universos cinematográficos, então a Sony continuará a produzir os seus próprios filmes do Aranhaverso e você nunca sabe quais surpresas o futuro trará”, disse Feige.
Sony x Disney
A Sony comprou os direitos do Homem-Aranha em 1999 por aproximadamente US$ 7 milhões. O primeiro filme saiu três anos depois, em 2002, com Tobey Maguire no papel principal, e foi um sucesso. Com a compra da Marvel pela Disney em 2009 e a consolidação do MCU, os estúdios entraram em um acordo para a produção em conjunto dos filmes do herói. A estreia de Peter Parker no MCU aconteceu em Capitão América: Guerra Civil, que marcou a primeira união entre Sony e Disney para deixar o Universo Marvel ainda mais completo e popular. O último filme do herói, Homem-Aranha: Longe de Casa, arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias, sendo uma sequência direta de Vingadores: Ultimato.
Noah Centineo poderá viver He-Man/Príncipe Adam no novo longa
Noah Centineo, que ficou mundialmente conhecido depois de estrelar a comédia romântica ‘Para Todos os Garotos que Já Amei’, está em negociações para estrelar o longa, chamado de ‘Mestres do Universo’. A produção é da Sony e está para sair do papel há muito tempo, tendo algumas novas informações divulgadas só no mês passado, como a substituição de diretores – Aaron eAdam Nee assumem – e a reformulação do roteiro por David Goyer. Centineo fez bastante sucesso no ano passado na Netflix e recentemente filmou o rebootde As Panteras, também da Sony. Mestres do Universo deve ter sua trama centrada em He-Man e sua luta para salvar a terra mágica de Eternia e será um reboot‘, parceria entre a Mattel e a Sony Pictures que será dirigida pelos irmãos Adam e Aaron Nee. A Mattel Films está fazendo uma parceria com a Sony no filme, que é baseado na amada linha de brinquedos da Mattel, que gerou uma bem-sucedida série de TV animada entre 1983-85, bem como um filme de 1987. A propriedade é centrada no guerreiro He-Man, a última esperança de uma terra mágica chamada Eternia. Dolph Lundgren estrelou o filme original como personagem-título, enquanto Frank Langella fez o vilão Skeletor. Todd Black, da Escape Artists, Jason Blumenthal e Steve Tisch, assim como DeVon Franklin, estarão produzindo. O rascunho anterior do roteiro foi escrito por David S. Goyer, que também é produtor executivo.
Crítica | Venom
Por mais que os filmes de super-heróis estejam na moda e trazendo milhares de dólares aos cofres dos estúdios, convenhamos que não é comum um vilão de um determinado herói ganhar um filme solo. Contudo, a Sony (detentora dos direitos do Spider-Man) parece querer expandir o universo do amigo da vizinhança e até chegou a divulgar oficialmente o nome desse projeto paralelo: “…Universo Marvel da Sony…” (Sony’s Universe of Marvel Characters ou SUMC). Ao que tudo indica, e ‘Venom’ não foi exceção, esse universo não seria atrelado à franquia do Spider-Man estrelada pelo ator Tom Holland e no futuro poderá trazer filmes do Vampiro Morbius, Gata Negra (Black Cat), Sabre de Prata, Kraven, entre outros. Existe um boato de que a conhecida parceria atual entre a Sony e a Marvel, em que a primeira vem cedendo os direitos de produção dos filmes do Spider-Man à “Casa das Ideias” (filmes solos e participações nos Vingadores), impediria a exploração de seu mais importante herói pela primeira durante a vigência desse acordo. Se essa teoria estiver correta, isso explicaria o fato da Sony se ver obrigada, durante esse período, a tentar lucrar com os vilões desse universo, que obviamente ficaram de fora desse acordo. O fato é que ‘Venom’ já é uma realidade e inquestionavelmente marcou a estreia do SUMC para o bem ou para o mal.
No longa, vemos um projeto espacial dar errado mas que consegue trazer à Terra (mesmo com um grande acidente) espécimes alienígenas vivos, devidamente capturados pela empresa que financiou a tal viagem. Posteriormente é revelado que esse simbiótico somente consegue sobreviver em nosso planeta devidamente unido a um hospedeiro compatível com o seu DNA. Essa boa ideia de criar uma condição especial para a união entre humanos e alienígenas (não presente nos quadrinhos) baseada na genética é a única coisa que funciona em ‘Venom’ já que de resto vemos um desastre colossal na telona. A trama e origem do anti-herói Venom foi totalmente remodelada objetivando criar uma narrativa em que não precisasse existir o Spider-Man (talvez pelas cláusulas do acordo como já foi mencionado), razão pela qual seu traje preto não contenha a famosa aranha branca estampada do peito. A direção de Ruben Fleischer faz o que pôde com um roteiro escrito a cinco mãos suavizando todas as cenas em que o vilão título devora a cabeça de seus desafetos (amplamente mostrado nos trailers) simplesmente cortando totalmente o momento final da investida. Vale lembrar que o inocente telespectador ao se deparar com esse material prévio de divulgação acreditava que na versão final do filme isso seria mostrado em sua plenitude e o corte na vinheta teria ocorrido apenas para deixá-lo na expectativa; ledo engano. O diretor Ruben Fleischer se mostra medíocre na direção das cenas de ação que em nenhum momento empolgam, “embaladas” por uma trilha sonora desconexa e descartável. Finalmente sobre a narrativa, temos um filme que não se assume uma comédia ou um produto para se levar a sério, pois o longa fica de forma primária oscilando entre essas duas vertentes, confundindo e tirando a audiência da imersão da história.
A atuação de Tom Hardy (Mad Max, Dark Night) rende alguns bons momentos, principalmente quando é mostrada a relação conflituosa entre o hospedeiro e seu simbiótico. Já a excelente Michelle Williams (O Rei do Show, Sete Dias com Marilyn) em ‘Venom’ está totalmente perdida e parece que não avisaram a ela que ligaram as câmeras; um grande desperdício. O CGI de ‘Venom’ não agrada pois além da textura do uniforme negro do personagem título se assemelhar a uma geleia molhada (e sem a icônica Aranha Branca) os vilões, pasmem, olham muitas vezes para direções erradas de onde deveria estar seu algoz. Triste comprovar que na cabine da imprensa de ‘Venom’ as reações de risos eram mais por chacota do que por diversão, pois os olhares mais apurados já perceberam que estavam diante de um das piores adaptações de quadrinhos já realizadas, podendo sem injustiça alguma, figurar ao lado do famigerado ‘Mulher Gato’ (Catwoman – 2004). Contudo, parece que nem todos os problemas estruturais de ‘Venom’ nem o fato de sua origem ter sido totalmente modificada contribuiriam para seu naufrágio nas bilheterias pois até o fechamento dessa matéria o longa já acumulava U$ 190 milhões (doméstico-EUA) e U$ 512 milhões (mundialmente) portanto não nos surpreendemos quando uma sequencia for anunciada.
Quero dizer que não sou contra mudanças leves, e as vezes até necessárias, na transposição de personagens dos quadrinhos para a telona como tivemos a inserção de um ator afro-descendente para o papel do Rei do Crime (Kingpin) no filme do ‘Demolidor – O Homem Sem Medo’ (Daredevil – 2003). Porém, quando essas mudanças são demasiadamente profundas, mudando totalmente a origem do personagem e aqui em ‘Venom’, motivadas não por decisão do diretor, mas sim por variáveis financeiras e/ou contratuais, não tem como funcionar de maneira satisfatória. É uma pena que um personagem tão amado e com tanto potencial tenha sido tão mal aproveitado em uma produção que deixa a impressão de ter sido feita às pressas, para quem sabe, pegar carona no sucesso da nova franquia do “cabeça de teia”. Só nos resta torcer para que os novos filmes desse universo da Sony/Marvel que certamente virão, tendo em vista o sucesso de bilheteria de ‘Venom’, sejam produzidos com mais zelo técnico e respeito ao seu material de origem.
Alexandre Carvalho – Editor
Regular
Ficha Técnica:
Título: VENOM (IDEM)
País/Ano/Duração: Estados Unidos , 2018 , 112 min.
Classificação: 14 anos
Gênero: Ação, Ficção Científica
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Todd McFarlane, Kelly Marcel, David Michelinie, Jeff Pinkner, Scott Rosenberg
Distribuição: Sony Pictures
Estréia: 04/10/2018
Elenco: Tom Hardy, Michelle Williams, Jenny Slate, Riz Ahmed, Michelle Lee, Woody Harrelson, Peggy Lu