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Crítica I The Flash

Várias realidades (Multiverso) e viagem no tempo estão na moda e porque não unir esses dois conceitos e fazer um filme? O resultado é o filme ‘The Flash’ já que o herói título tem poderes que permitem muito bem esse casamento. Anunciado oficialmente desde o ano de 2014, o longa ‘The Flash’ passou por diversos roteiristas e datas de estreia, tendo sofrido bastante – ao exemplo de várias produções da época – com a paralisação imposta pela pandemia de covid-19. No Ceará e em outros estados do Brasil – como também internacionalmente -, foram disponibilizadas pela Warner Bros. para a crítica especializada duas versões do longa, sendo a primeira trazendo um corte inacabado da película e a segunda justamente a edição oficial dos cinemas, sendo esta última a que este crítico teve acesso. Novamente é essencial nos reportarmos à recente reformulação da DC Films (ver matéria aqui)  onde agora James GunnPeter Safran estão mapeando um “plano de oito a 10 anos” para a DC no qual o longa ‘The Flash’ ainda foi produzido e filmado justamente antes dessa mudança de comanda, com o controverso Walter Hamada na função de CEO da produtora. Baseado na HQ de grande sucesso ‘Flashpoint’, os roteiristas tiveram uma grande liberdade criativa para alterar pontos chaves da história com destaque para inclusão da Supergirl (a excelente atriz Sasha Calle a qual desbancou a brasileira Bruna Marquezine para o papel) no lugar do Superman em um universo paralelo no qual Barre Allen (Ezra Miller) volta no tempo para salvar sua mãe trazendo mudanças desastrosas no futuro daquela realidade.

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Crítica I Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

O longa ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’ com o próprio nome diz, é a mais recente tentativa – bem sucedida – da Marvel de construir e explicar o seu conceito de Multiverso. Justamente por isso, o telespectador que não viu o longa ‘Homem-Aranha- Sem Volta pra Casa‘ (Spider-Man: No Way Home – 2021) e as recentes séries de TV do Disney+,  WandaVision (2021) e Loki (2021) – entre outros – ficará totalmente perdido e sem entender as motivações dos personagens, notadamente as da vilã. Sim, agora a mola propulsora do bom roteiro é o instinto de mãe de Wanda Maximoff  ou melhor, Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), que ainda inconformada com a ‘perda dos filhos’ ocorrida em sua série de TV, busca em outros universos uma versão de si mesmo em um contexto de felicidade familiar. Ao melhor estilo ‘os fins justificam os meios’, a Feiticeira Escarlate terá que enfrentar agora o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) e Wong (Benedict Wong) que tentarão proteger a nova personagem America Chavez (Xochitl Gomez) já que esta é parte fundamental dos planos da poderosíssima antagonista. O todo poderoso da Marvel, Kevin Feige, tentando sempre inovar em suas produções, chamou para a direção o veterano Sam Raimi, famoso por dirigir a trilogia original do Homem-Aranha com Tobey Maguire, entretanto, poucos sabem de sua verdadeira raiz no terror pois sua carreira começou com a direção da trilogia ‘Uma Noite Alucinante’ (1981-1993), ‘Darkman: Vingança Sem Rosto’ (Darkman – 1990) e ‘Arrasta-me para o Inferno’ (Drag Me to Hell – 2009). A excelente direção de Raimi nesse tipo de filme de fato trouxe um estilo novo ao longa, com câmeras rápidas, muitos sustos e uma atmosfera que em muitos momentos a audiência vai mesmo pensar que está vendo um filme clássico de terror.

Depois de Doutor Estranho original e de várias participações em filmes da Marvel, Benedict Cumberbatch está super confortável com seu papel, e mesmo não precisando disso, pois possui uma bela carreira, o ator veio a ficar conhecido – e lembrado – mundialmente com o personagem do Mago mais famoso dos quadrinhos o qual o acompanhará possivelmente por toda a sua vida. Tivemos o retorno do interesse romântico do Feiticeiro encarnado pela boa atriz Rachel McAdams, encarnando versões diferentes da Dra. Christine Palmer, mas a novidade no elenco ficou mesmo com a introdução da heroína que abre portais entre os Multiversos, America Chavez, vivida pela atriz canadense, Xochitl Gomez, que havia participado da série ‘Baby-Sitters Club‘, da Netflix. Entretanto, o destaque mesmo em ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’ fica a cargo da agora vilã Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) que mais poderosa e determinada, vem cativando os fãs de maneira surpreendente desde a sua introdução em ‘Vingadores: Era de Ultron’ (Avengers: Age of Ultron – 2015). A competente atriz Elizabeth Olsen consegue trazer toda a carga emocional de suas motivações na qualidade de mãe, assim como entrega excelentes cenas de ação ao passo que também imprimi medo com o seu olhar característico que sabemos que algo – não muito bom – acontecerá em seguida. A trilha sonora é outro ponto alto do filme onde o diretor Sam Raimi – sem surpresas – chamou novamente seu antigo parceiro e colaborador, o cantor e compositor Danny Elfman (vocalista da extinta banda Oingo Boingo da música ‘Stay’) , o qual mostrou ainda uma excelente forma ao nos brindar com uma trilha que casa com maestria com tudo o que estamos vendo na telona.

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