Mês: setembro 2023

Crítica I O Protetor: Capítulo Final

Na indústria de Hollywood são raríssimas as sequencias de filmes que superam o original e ainda muito mais raro o terceiro filme superando os anteriores. Em ‘O Protetor: Capítulo Final’, para nossa alegria, nos deparamos com essas ‘anomalias da sétima arte’ pois de fato o melhor ficou para o final.  Nessa nova aventura, o ex-agente da CIA, Robert McCall (Denzel Washington) está terminando mais uma missão extra oficial no sul da Itália e por uma série de acontecimentos, acaba se apaixonando por aquele local e seus moradores, cogitando abandonar a vida de justiceiro solitário, se fixando ao lado daquela pacata gente. O anti-herói só não contava que a máfia italiana Camorra estava utilizando aquele vilarejo à beira mar para contrabando de drogas, fazendo toda a sua população refém do medo, ao passo que também dominava várias autoridades corruptas da polícia e judiciário.

Ainda que previsível, o roteiro (a cargo do veterano da franquia Richard Wenk) nos entrega uma excelente história de busca pela paz, onde não se tenta criar novas e fantasiosas cenas de ação ao estilo de John Wick, pois o personagem de Denzel – muito mais denso e convincente do que o de Keanu Reeves – carrega todo o peso de um passado conturbado sendo a violência do presente utilizada exclusivamente quando esta se faz necessária. Nesse terceiro filme nos deparamos novamente com um Robert McCall relutante em ter que utilizar os métodos violentos aprendidos em sua época de agente da CIA e mesmo existindo sempre a opção de não se envolver, a bússola moral do personagem principal acaba prevalecendo quando este se depara com inocentes frágeis em situação de grande risco. Ao exemplo dos filmes anteriores, uma característica de Robert McCall (Denzel Washington) que o torna realmente letal é o fato que ele sempre busca se antecipar às ações futuras de seus inimigos, surpreendendo-os muito antes que eles adotem ações de retaliação, principalmente em locais que estes acreditam estarem bastante seguros.

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Crítica I Jogos Mortais X

Sim, a famosa franquia Jogos Mortais chega no ano de 2023 em sua décima sequência, ou melhor, nesse caso, uma prequência. Em ‘Jogos Mortais X’, Jigsaw ainda está vivo e lutando contra seu avançado câncer de cérebro e é justamente essa batalha travada contra a doença terminal a mola propulsora da trama. O enredo traz John Kramer (Tobin Bell) viajando para o México em busca de um tratamento alternativo e inovador – ainda não aprovado pela sociedade médica – em uma clínica clandestina onde os falsos médicos azarados escolhem justamente Kramer para enganarem com um procedimento totalmente inócuo. No primeiro ato temos um drama – se desconectando por um instante dos elementos que tornaram a franquia um sucesso -, pois a história se foca na pessoa de John Kramer o qual inclusive cogita deixar seus jogos mortais e levar uma vida normal. É nítida a intenção dos produtores de trazerem novamente Jigsaw para tentar reavivar a franquia já que certamente ocorreu uma perda do encanto com a morte do personagem principal – ocorrida no terceiro filme -, o qual vinha sendo substituído posteriormente, – sem o mesmo charme – por seus aprendizes que haviam sobrevivido aos mortais jogos.

A prequel ‘Jogos Mortais X’ se passa entre ‘Jogos Mortais’ (SAW – 2004) e ‘Jogos Mortais II’ (SAW II – 2005) e pela primeira vez podemos ver Jigsaw preso justamente em uma de suas armadilhas mortais, entretanto, as surpresas não param por ai pois também temos o ‘retorno’ de vários personagens icônicos na trama. A direção ficou com Kevin Greutert, que já tinha dirigido ‘Jogos Mortais IV’ e ‘Jogos Mortais: Capítulo Final’ e com a ajuda de um bom roteiro o longa alterna drama e terror com maestria nos brindando com um excelente produto final, que aqui não se apresenta apenas como um esquecível caça-níqueis. A verdade é que as armadilhas continuam sendo o ponto alto da franquia pois para os amantes do gênero gore, comprovar as novas maneiras que Jigsaw criou para ‘educar’ suas vítimas é um verdadeiro deleite já que elas de fato estão bem criativas e muito mais complexas de se escapar. Aqui no Brasil o filme ganhou classificação de 18 anos em conformidade com o que ocorreu no exterior já que a MPA (Motion Picture Association) entendeu que o longa-metragem não é recomendado para menores de 18 anos (Rated-R), em virtude de “sequências de violência sangrenta e tortura, linguagem e certo uso de drogas”.

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‘A FREIRA 2’ assusta em números nas bilheteiras do Brasil

‘A Freira 2’, da Warner Bros. Pictures e New Line Cinema, sequência do filme de 2018 que é a maior bilheteira da franquia de terror mais famosa de todos os tempos, Invocação do Mal, chegou ao topo das bilheteiras em seu fim de semana de estreia, arrecadando R$ 21 milhões e levando mais de 1 milhão de pessoas aos cinemas apenas no Brasil. Conquistando o segundo melhor fim de semana de estreia para um filme de terror de todos os tempos, atrás apenas de seu antecessor A Freira (2018), a produção dirigida por Michael Chaves, produzida por Peter Safran e James Wan, estreou em 1.676 salas de cinema no país. Na semana passada, o filme contou com uma pré-estreia imersiva em São Paulo. Entre fãs de terror, celebridades e influenciadores, estiveram presentes o ator Nicholas Torres, o influencer Felipe Pileggi, a drag queen Vera Ronzella e o rapper Felipe Flip. O filme é dirigido por Michael Chaves (“A Maldição da Chorona [2019]”, “The Maiden [2016]” e “Inovação do Mal 3: A Ordem do Demônio [2021]”). O longa tem produção da New Line Cinema, The Safran Company e Warner Bros. Pictures. O longa marca o retorno de Taissa Farmiga (“American Horror Story: Coven”, “Regressão”, “A Freira”) e Jonas Bloquet (“Elle”, “A Freira”).  O filme também conta com a participação de Storm Reid (“Uma Dobra no Tempo”, “Euphoria”) e Anna Popplewell (“As Crônicas de Nárnia”), estreantes na franquia. ‘A Freira 2’ está em cartaz nas telonas de todo Brasil, também disponível em versões acessíveis. Mais informações podem ser obtidas diretamente nos cinemas de cada cidade.