Mês: agosto 2023

Crítica I Besouro Azul

Foco na família e uma grande homenagem aos imigrantes latinos que vivem na América do Norte, essa é a melhor definição do filme ‘Besouro Azul’, novo filme da DC Films originalmente idealizado para streaming na plataforma HBO Max mas que acabou sendo lançado na telona. Na trama do primeiro super-herói latino, o jovem Jaime Reyes (Xolo Maridueña da série de TV ‘Cobra Kai’), um jovem de origem mexicana, se depara com um artefato alienígena que o ‘escolhe’ e que lhe confere uma armadura ao estilo exoesqueleto com grandes poderes, tornando-o no Besouro Azul. Sim, o herói da DC Comics é bastante desconhecido do grande público muito embora tenha sido criado ainda em 1939 – inicialmente sem poder algum ao estilo vigilante de Batman – onde o primeiro escolhido terrestre para receber os poderes do artefato foi Daniel Garrett. Na transposição para a telona, os poderes desse artefato funcionam como uma mistura de Homem de Ferro com Venom, este último pelo fato de muitas vezes o hospedeiro do Besouro Azul não controlar totalmente suas ações e poderes, tendo o artefato a capacidade de tomar algumas decisões quando necessário.

O longa se passa na cidade fictícia de Palmera City, onde ao retornar dos Estados Unidos onde foi estudar, o jovem Jaime Reyes (Xolo Maridueña) acidentalmente recebe um estranho artefato de Jenny (Bruna Marquezine), filha do bilionário falecido Ted Kord, fundador da empresa de armas militares, Kord. A veterana Susan Sarandon interpreta a genérica vilã Victoria Kord (papel que originalmente seria da atriz Sharon Stone) irmã de Ted, agora na função de CEO dirigindo aquela mega organização com objetivos, digamos, nada republicanos. A química entre o par romântico na tela de Xolo Maridueña e a brasileira Bruna Marquezine – em sua estreia em Hollywood – está ótima e de fato convence muito embora ambos merecessem mais tempo de tela atuando juntos para valorizar justamente esse excelente entrosamento. O restante do elenco está afinado e o núcleo latino familiar de Jaime Reyes (Xolo Maridueña) é de longe o maior acerto do filme já que o entrosamento e a relação de seus membros sempre rendem as melhores situações e diálogos. O roteiro é raso e previsível – sem qualquer plot twist-, trazendo uma história de origem recheada de velhos clichês e sem nada a acrescentar ao já batido gênero onde o espectador mais alinhado com os filmes da Marvel e DC certamente irá ficar com aquela impressão de déjà vu.

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‘Sem Ar’, suspense claustrofóbico, ganha trailer!

O que você faria se sua vida estivesse nas mãos de outra pessoa a 28 metros abaixo d’agua? Essa é a premissa de ‘Sem Ar’ (The Dive)suspense que acaba de ter seu primeiro trailer e cartaz divulgados. Com distribuição da Paris Filmes, o longa é uma experiência claustrofóbica e acompanha um dia na vida de duas irmãs que decidem fazer mergulho – uma prática comum para ambas – em um lugar remoto. Uma delas fica presa em uma rocha e, sem poder se mover, ficará totalmente dependente e terá que lutar por sua vida enquanto lida com um nível perigosamente baixo de oxigênio e baixa temperatura. Com roteiro de Maximilian Erlenwein e Joachim Hedén, o filme traz as atrizes Louisa Krause e Sophie Lowe na pele das irmãs. A produção é assinada por Dave Bishop, Celine Dornier, Pierre Ellul e Luane Gauer, da Falkun Films e Augenschein Filmproduktion. A estreia está marcada para 14 de setembro, exclusivamente nos cinemas.

Oppenheimer já arrecadou mais de 31 milhões

Em cartaz nos cinemas de todo o país, Oppenheimer, novo longa do aclamado diretor Christopher Nolan, já arrecadou mais de R$ 31 milhões em bilheteria e foi visto por mais de 1,5 milhão de pessoas. O filme sobre o criador da bomba atômica Robert J. Oppenheimer traz em seu elenco a aclamada atriz Emily Blunt como esposa do físico, chamada Katherine “Kitty” Oppenheimer. A atriz afirma que ficou intrigada com a rejeição de sua personagem às convenções sociais. “Kitty é uma personagem sem conversas fiadas, tudo o que ela fala é importante… O que realmente me atraiu nela é a ideia de uma mulher que se recusou a se conformar com o tipo de ideal feminino da época”. A atriz comenta que Kitty era a principal confidente de Oppenheimer em momentos em que precisava tomar decisões, visto que ele confiava em suas opiniões. “Ela acreditava em Robert, adorava-o, apoiava-o e era sua grande companheira”. Emily explica que mergulhou fundo no livro ‘American Prometheus’ para encontrar informações sobre sua personagem, mas que, no fim, o roteiro de Christopher Nolan e seu estilo de direção era tudo o que precisava para fazer um ótimo trabalho. “Chris dá muita liberdade como diretor, para explorarmos as vulnerabilidades dos personagens”, finaliza. Confira a critica do filme aqui.