Quarteto Fantástico de 1994 está disponível no Youtube

No ano de 1994, o cineasta Roger Corman finalizou a produção da primeira adaptação dos icônicos quadrinhos de ‘Quarteto Fantástico’. Contudo, o longa acabou sendo engavetado e jamais fora lançado nos cinemas dada a baixa qualidade da produção. Apesar de teasers e trailers anunciassem sua futura estreia para o público, a adaptação acabou caindo no total esquecimento por razões óbvias. Mas os fãs curiosos, ainda que seja para rir, agora podem assistir a misteriosa e engraçada versão, que já está disponível NA ÍNTEGRA no Youtube, veja:

Crítica | O Doutrinador

Primeiramente vamos deixar claro que o título do filme ‘O Doutrinador’ em tese indicaria que o protogonista ensinaria e/ou doutrinaria seus desafetos já que o adjetivo substantivo masculino em questão indica ‘que ou aquele que doutrina; doutrinante’. Contudo, o que vemos na telona são verdadeiras execuções e se as infelizes vitimas são doutrinadas, esses ensinamentos são recebidos diretamente através do criador. Depois desse esclarecimento inicial, o longa nos apresenta uma corajosa guinada no gênero do cinema brasileiro, saindo das produções de comédias bobinhas ou dramas regionalistas, e se aventurando em uma história de um anti-herói já há bastante tempo explorada com sucesso em Hollywood. Nesse sentido, toda a produção do longa ‘O Doutrinador’ merece bons aplausos pela iniciativa pioneira, porém no aspecto de nos entregar um resultado satisfatório acredito que ainda não foi dessa vez como veremos a seguir. Na trama do filme, ambientada em um Brasil propositadamente alternativo, acompanhamos o policial Miguel (Kiko Pissolato) um policial de um destacamento especializado em investigar desvios de verba na saúde (entre outros), resolvendo logo apos uma tragédia familiar) abracar uma jornada pessoal de vingança contra autoridades corruptas. Inspirado demasiadamente e assumidamente por filmes de personagens de diferentes franquias norte-americanas como John WickRorschach (do excelente filme ‘Watchmen’) e Justiceiro (somente para citar alguns) o criador da HQ de base, Luciano Cunha, também nos entrega uma fiel escudeira ao anti-herói, na pele de uma hacker de alcunha Nina (Tainá Medina) para fechar de vez o manual dos super-heróis já amplamente manjado pelo público do referido gênero.

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Listagem dos 20 melhores filmes de Super-Heróis de todos os tempos

Sem dúvida nenhuma, nessa última década os filmes de Super-Heróis dominaram com ampla vantagem as bilheterias mundiais, ora quebrando recordes de arrecadação, ora nos transportando com grande competência (maioria) para o mundo das histórias em quadrinhos. Mas dentre esses longas, quais foram os melhores? Quais deles realmente conseguiriam retratar o personagem em sua forma original além de entregar um bom filme? Devido a isso, trago nesse artigo minha Listagem Pessoal sabendo que cada um possui suas preferências e não buscamos aqui uma unanimidade, muito pelo contrário.

  1. Superman: O Filme (Superman – 1978)
  2. Batman: O Cavaleiro das Trevas (Batman: The Dark Night – 2008)
  3. Capitão América 2: O Soldado Invenal (Captain America: The Winter Soldier – 2014)
  4. Logan (idem – 2017)
  5. Watchmen: O Filme (Watchmen – 2009)
  6. Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War – 2018)
  7. Poder Sem Limites (Chronicle – 2012)
  8. Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy  – 2014)
  9. Os Vingadores (The Avengers – 2012)
  10. DeadPool (idem – 2016)
  11. Homem de Ferro (Iron-Man – 2008)
  12. Superman II: A Aventura Continua (Superman II – 1980)
  13. Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War – 2016)
  14. Corpo Fechado (Unbreakable – 2000)
  15. Thor: Ragnarok (idem – 2017)
  16. Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça (Batman v Superman: Dawn of Justice – 2016)
  17. Mulher-Maravilha (Wonder Woman – 2017)
  18. X-Men 2 (X2: X-Men United – 2003)
  19. Blade II – O Caçador de Vampiros (Blade II – 2002)
  20. X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class – 2011)

Trailer Internacional de Capitã Marvel tem CGI melhorado

Foi lançado o trailer Internacional de Capitã Marvel no YouTube e olhos mais atentos notaram realmente uma grande melhorada na qualidade do CGI do longa nas cenas com efeitos especiais. Sem cenas inéditas, vale a pena rever a prévia melhorada. Segue abaixo primeiramente o vídeo original lançado pela Marvel há um mês atrás e em seguida o trailer internacional.

Diretor detalha dias em que morou com Tom Cruise: “Foi um inferno”

Em sua passagem pelo programa noturno de Seth Meyers, o diretor Doug Liman revelou como foi compartilhar uma casa com Tom Cruise durante as gravações de ‘Feito na América’, a fim de ajudar a reduzir os gastos da produção. “Foi como um quarto no inferno”, admitiu. “Sendo honesto, fiquei um pouco confuso. Tom Cruise é como um maníaco, alguns diriam que é TOC, quando se trata de pratos. Ele acredita que eles devem ser lavados antes de irem à lava-louças, o que nunca faço”. “Tivemos problemas para contratar uma empregada, portanto tínhamos uma tabela de tarefas domésticas. Quando chegava a minha vez de lavar os pratos, eu os escondia na pia da copa – mas Tom percebe tudo”, relembrou. O diretor também conta que Tom Cruise não gostava de perder enquanto eles jogavam tênis em uma quadra no quintal. “Ninguém nunca disse não àquele cara”, disse. Apesar de ser tido como um dos astros mais carismáticos de Hollywood, Tom Cruise é conhecido por seu estilo de vida mais reservado e seus costumes estranhos. Com os comentários de Liman, isto ficou ainda mais claro.

Crítica | Venom

Por mais que os filmes de super-heróis estejam na moda e trazendo milhares de dólares aos cofres dos estúdios, convenhamos que não é comum um vilão de um determinado herói ganhar um filme solo. Contudo, a Sony (detentora dos direitos do Spider-Man) parece querer expandir o universo do amigo da vizinhança e até chegou a divulgar oficialmente o nome desse projeto paralelo: “…Universo Marvel da Sony…” (Sony’s Universe of Marvel Characters ou SUMC)Ao que tudo indica, e ‘Venom’ não foi exceção, esse universo não seria atrelado à franquia do Spider-Man estrelada pelo ator Tom Holland e no futuro poderá trazer filmes do Vampiro MorbiusGata Negra (Black Cat), Sabre de PrataKraven, entre outros. Existe um boato de que a conhecida parceria atual entre a Sony e a Marvel, em que a primeira vem cedendo os direitos de produção dos filmes do Spider-Man à Casa das Ideias” (filmes solos e participações nos Vingadores), impediria a exploração de seu mais importante herói pela primeira durante a vigência desse acordo. Se essa teoria estiver correta, isso explicaria o fato da Sony se ver obrigada, durante esse período, a tentar lucrar com os vilões desse universo, que obviamente ficaram de fora desse acordo. O fato é que ‘Venom’ já é uma realidade e inquestionavelmente marcou a estreia do SUMC para o bem ou para o mal.

No longa, vemos um projeto espacial dar errado mas que consegue trazer à Terra (mesmo com um grande acidente) espécimes alienígenas vivos, devidamente capturados pela empresa que financiou a tal viagem. Posteriormente é revelado que esse simbiótico somente consegue sobreviver em nosso planeta devidamente unido a um hospedeiro compatível com o seu DNA. Essa boa ideia de criar uma condição especial para a união entre humanos e alienígenas (não presente nos quadrinhos) baseada na genética é a única coisa que funciona em ‘Venom’ já que de resto vemos um desastre colossal na telona. A trama e origem do anti-herói Venom foi totalmente remodelada objetivando criar uma narrativa em que não precisasse existir o Spider-Man (talvez pelas cláusulas do acordo como já foi mencionado), razão pela qual seu traje preto não contenha a famosa aranha branca estampada do peito. A direção de Ruben Fleischer faz o que pôde com um roteiro escrito a cinco mãos suavizando todas as cenas em que o vilão título devora a cabeça de seus desafetos (amplamente mostrado nos trailers) simplesmente cortando totalmente o momento final da investida. Vale lembrar que o inocente telespectador ao se deparar com esse material prévio de divulgação acreditava que na versão final do filme isso seria mostrado em sua plenitude e o corte na vinheta teria ocorrido apenas para deixá-lo na expectativa; ledo engano. O diretor Ruben Fleischer se mostra medíocre na direção das cenas de ação que em nenhum momento empolgam, embaladas” por uma trilha sonora desconexa e descartável. Finalmente sobre a narrativa, temos um filme que não se assume uma comédia ou um produto para se levar a sério, pois o longa fica de forma primária oscilando entre essas duas vertentes, confundindo e tirando a audiência da imersão da história.

A atuação de Tom Hardy (Mad Max, Dark Night) rende alguns bons momentos, principalmente quando é mostrada a relação conflituosa entre o hospedeiro e seu simbiótico. Já a excelente Michelle Williams (O Rei do Show, Sete Dias com Marilyn) em  ‘Venom’ está totalmente perdida e parece que não avisaram a ela que ligaram as câmeras; um grande desperdício. O CGI de  ‘Venom’ não agrada pois além da textura do uniforme negro do personagem título se assemelhar a uma geleia molhada (e sem a icônica Aranha Branca) os vilões, pasmem, olham muitas vezes para direções erradas de onde deveria estar seu algoz. Triste comprovar que na cabine da imprensa de ‘Venom’ as reações de risos eram mais por chacota do que por diversão, pois os olhares mais apurados já perceberam que estavam diante de um das piores adaptações de quadrinhos já realizadas, podendo sem injustiça alguma, figurar ao lado do famigerado ‘Mulher Gato’ (Catwoman – 2004). Contudo, parece que nem todos os problemas estruturais de ‘Venom’ nem o fato de sua origem ter sido totalmente modificada contribuiriam para seu naufrágio nas bilheterias pois até o fechamento dessa matéria o longa já acumulava U$ 190 milhões (doméstico-EUA) e U$ 512 milhões (mundialmente) portanto não nos surpreendemos quando uma sequencia for anunciada.

Quero dizer que não sou contra mudanças leves, e as vezes até necessárias, na transposição de personagens dos quadrinhos para a telona como tivemos a inserção de um ator afro-descendente para o papel do Rei do Crime (Kingpin) no filme do ‘Demolidor – O Homem Sem Medo’ (Daredevil – 2003). Porém, quando essas mudanças são demasiadamente profundas, mudando totalmente a origem do personagem e aqui em  ‘Venom’, motivadas não por decisão do diretor, mas sim por variáveis financeiras e/ou contratuais, não tem como funcionar de maneira satisfatória. É uma pena que um personagem tão amado e com tanto potencial tenha sido tão mal aproveitado em uma produção que deixa a impressão de ter sido feita às pressas, para quem sabe, pegar carona no sucesso da nova franquia do “cabeça de teia”. Só nos resta torcer para que os novos filmes desse universo da Sony/Marvel que certamente virão, tendo em vista o sucesso de bilheteria de ‘Venom’, sejam produzidos com mais zelo técnico e respeito ao seu material de origem.

Alexandre Carvalho – Editor

 Regular

Ficha Técnica:
Título: VENOM (IDEM)
País/Ano/Duração: Estados Unidos , 2018 , 112 min.
Classificação: 14 anos
Gênero: Ação, Ficção Científica
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Todd McFarlane, Kelly Marcel, David Michelinie, Jeff Pinkner, Scott Rosenberg
Distribuição: Sony Pictures
Estréia: 04/10/2018
Elenco: Tom Hardy, Michelle Williams, Jenny Slate, Riz Ahmed, Michelle Lee, Woody Harrelson, Peggy Lu

Aquaman terá sessão antecipada na CCXP 2018

Quem estiver na CCXP 2018 (Comic Con Experience), que acontece em dezembro em São Paulo, poderá ver ‘Aquaman’ antes mesmo de chegar aos cinemas. Em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (2), o protagonista Jason Momoa anunciou que os brasileiros são os maiores fans da DC e por isso verão o longa em primeira mão. Segue o comunicado oficial da fanpage da Warner Bros. Pictures: É isso mesmo: o Príncipe dos Mares, numa sessão exclusiva, dia 7 de dezembro na #CCXP18. Vocês estão entendendo? É o Brasil assistindo a#AquamanFilme antes que todo o resto do mundo. Garanta seu ingresso! A #WarnerNaCCXP vai ser épica!

Crítica | Buscando…

Ocasionalmente (e para deleite dos amantes da sétima arte) nos deparamos com filmes de baixo orçamento, mas que trazem excelentes ideias bem implementadas a gêneros com poucas inovações; é o caso de ‘Buscando…’. Aqui toda a trama  (ou melhor, 90% dela) se passa através de telas de computadores e dispositivos móveis e se apresenta inicialmente de forma bastante simples: um pai nerd tenta localizar a filha desaparecida buscando (ops…) pistas digitais de seu paradeiro.  O diretor (estreante) e também roteirista Aneesh Chaganty, impõe uma narrativa onde o telespectador acompanha do ponto de vista de David Kim, (o pai vivido por John Cho) sua opção por encontrar sua filha usando a tecnologia ao invés do método usual e pouco eficaz de simplesmente sair pelas ruas sem destino. Imediatamente somos levados a questionamentos sobre o correto uso das redes sociais e suas consequências como também o quanto os pais conhecem verdadeiramente seus filhos atualmente. Além da trama com várias reviravoltas, outro ponto que merece destaque fica a cargo da interpretação do ator John Cho o qual já havia mostrado competência em ‘America’n Pie e no reboot de ‘Star Trek’ e aqui entrega um personagem angustiado e obcecado em desvendar o mistério envolvendo sua filha adolescente, aproximando o público de seu desespero e solidão. Ao exemplo do que ocorreu nos cinemas nacionais no filme ‘Sem Escalas’ (Non-Stop – 2014) com o ator Liam Neeson, aqui em ‘Buscando…’ houve novamente o zelo de se traduzir a maioria dos elementos das telas dos computadores para o telespectador não sair da narrativa tentando compreender o que está havendo no mundo digital e isso foi mais uma grata surpresa (de muitas) do longa e registramos nossa satisfação com a distribuidora Sony Pictures pelo belo trabalho.

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Crítica | Bohemian Rhapsody

Bom, primeiramente vamos esclarecer que mesmo sendo um filme baseado na inesquecível banda Queen, se o ator Rami Malek (série Mr. Robot e Papillon) não convencesse como Freddie Mercury, nada mais funcionaria no longa ‘Bohemian Rhapsody’ e este seria um desastre colossal. Calma, isto não aconteceu e o ator dá conta sim do trabalho e caso ele venha a ser indicado ao Oscar, isso não me surpreenderia. Malek, auxiliado por figurinos históricos e recriados aqui com grande competência e precisão para os clips e apresentações, mostra desenvoltura no palco trazendo os trejeitos mais famosos de Freddie Mercury além de ter tido sua voz mesclada com a de um interprete atual, na tentativa de sucesso de se evitar uma simples dublagem de playback. Passado esse temor inicial, vale lembrar que anteriormente o ator de comédias Sacha Baron Cohen era o mais cotado para o papel principal mas divergências criativas (sempre elas) notadamente nos aspecto do ator desejar retratar momentos menos gloriosos do cantor, o tiraram do projeto. Vale lembrar que o diretor Bryan Singer (Os Suspeitos, X-Men e Superman Returns) foi demitido no meio das filmagens (e substituído por Dexter Fletcher) mas ainda teve seu nome creditado no filme, possivelmente pelas normas que o sindicato dos diretores impõe em situações atípicas como essa. É sabido que filmes feitos a duas mãos”  no quesito direção costumam falhar e recentemente tivemos o exemplo de Liga da Justiça (Justice League – 2017) mas em ‘Bohemian Rhapsody’, talvez pela maior parte do filme já ter sido gravada, não fica tão evidente esse contratempo ocorrido nos bastidores no resultado final entregue na telona.

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