Dia: 18 de fevereiro de 2019

Netflix também cancela Jessica Jones e Justiceiro

A Netflix anunciou hoje (18) que suas duas séries remanescentes da parceria com a Marvel, ‘O Justiceiro’ e ‘Jessica Jones’, estão canceladas. A informação é do Deadline. ‘Jessica Jones’ ainda lançará a terceira temporada, que deve estrear na Netflix neste ano. A segunda temporada de ‘O Justiceiro’ , lançada no mês passado, servirá como a última do personagem vivido por Jon Bernthal. O ator reagiu à notícia no Instagram, agradecendo aos fãs por acompanharem a jornada do anti-herói. “Para todos aqueles que serviram [no exército]. Para todos aqueles que conhecem a dor da perda. Para todos aqueles que amam e entendem Frank [Castle, nome real do personagem] e sua dor. Tem sido uma honra interpretá-lo”, escreveu. O cancelamento dos dois títulos marca o fim da parceria da Netflix com a Marvel, que se iniciou em 2013. Naquele ano, as duas companhias anunciaram a produção de ao menos quatro séries originais. O primeiro fruto da parceria foi ‘Demolidor’, que estreou em 2015, com Charlie Cox no papel título. A ela se seguiram‘Jessica Jones’ (com Krysten Ritter), ‘Luke Cage’ (com Mike Colter) e Punho de Ferro’ (com Finn Jones). Os heróis se juntaram na minissérie ‘Os Defensores’, lançada em 2017. ‘O Justiceiro’ surgiu no mesmo ano, dando ao violento personagem das HQs sua própria série, após aparição na segunda temporada de  ‘Demolidor’.

Crítica | Alita: Anjo de Combate

Baseado no mangá Gunnm (“Gun-Mu”, algo como ‘A Arma dos Sonhos’, 銃夢), de Yukito Kishiro‘Alita: Anjo de Combate’ se passa no ano de 2563 onde um cientista de robótica chamado Dr. Dyson Ido encontra os restos de uma ciborgue abandonado em uma sucata e decide lhe dar um corpo e trazê-la a vida. O roteiro é bem simples e linear e no primeiro ato descobrimos que aquela inocente ”jovem” possui uma antiga mas inigualável programação para o combate. A partir daí conhecemos, do ponto de vista da protagonista, a sociedade atual que basicamente dividi-se entre a Cidade de Ferro onde a trama se desenrola e tomamos conhecimento muito superficial de Zalem, uma cidade flutuante feita para poucos ”eleitos” onde todos os demais sonham em ascender. A robótica é algo normal onde raros humanos não possuem partes biônicas em seus corpos e fica aqui o registro que os robôs no longa respiram e se alimentam. Finalmente, a sociedade ainda baseia-se na adoração de uma violenta disputa esportista chamada Motorball onde os ricos e poderosos, controlando os bastidores do esporte, distraem os cidadãos da Cidade de Ferro. As sequencias dessa disputa, apesar de bem realizadas, em nada acrescentam a trama e apenas funcionam como uma desculpa para vermos as habilidades da personagem e isso apresenta-se como uma falha dispensável no roteiro. Os designers de produção Caylah Eddleblute e Steve Joyner criaram com primazia toda uma sociedade futurística decadente e híbrida entre humanos e robôs que de tão viva e real funciona como um personagem. Mas sem sombra de dúvida o ponto alto do filme é realmente a personagem título feita totalmente de CGI (computação gráfica) que se não fosse por seus olhos propositadamente aumentados (estilo mangá) esqueceríamos que ali estava uma personagem digital. A captura de movimentos ocorreu pela talentosa atriz americana de 34 anos, Rosa Salazar, a qual transpôs seus gestos e expressões para Alita resultando em uma interação entre atores reais e digitais que beira a perfeição, criando algo a ser imitado (ou pelo menos tentado) em futuras produções.

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