O filme ‘Bohemian Rhapsody‘ já estreou nos cinemas mundiais e o público está recebendo bem o longa e elogiando muito a performance de Rami Malek como Freddie Mercury. Contudo, mesmo com o sucesso em bilheteria, a falta de cronologia correta dos fatos (já relatados em nossa critica) além de cenas que simplesmente não existiram na realidade, estão incomodando os fãs mais atentos e fervorosos da icônica banda. Como um dos maiores furos (propositais) do longa temos quando o diagnóstico do HIV de Mercury foi usado como um catalisador para a reunião da banda em fazer o histórico show Live Aid. Na ralidade é que Mercury nem fazia ideia que estava infectado com o vírus quando realizou o show em 1985, pois só foi diagnosticado com a doença em 1987. Muitos identificam que essa característica tida como desonesta só é usada para criar um melodrama forçado e artificial, além de reforçar a imagem punitiva que a doença tem aos olhos de diversos espectadores. O fato é que em qualquer biografia na telona temos sim algo criado pelo roteiro para dar um ritmo maior a trama e julgar o uso desse artificio deve ser feito caso a caso.
