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Crítica | TENET

E finalmente, temos agora no Brasil, o primeiro grande lançamento durante (ou após) a pandemia de COVID-19: ‘TENET’. Antes de tratarmos propriamente do longa, cabe trazermos algumas informações sobre seu diretor e roteirista, Christopher Nolan, pois a obra carrega seu DNA desde os créditos iniciais. Nolan ficou mesmo famoso para o grande público por ter dirigido e roteirizado a icônica trilogia do Batman (Batman Begins – 2005; Batman: O Cavaleiro das Trevas – 2008; Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge – 2012), entretanto, existem outras grandes obras em sua filmografia como ‘Dunkirk’ (idem – 2017), ‘A Origem’ (Inception – 2010), ‘Interestrelar’ (Interstellar – 2014), ‘Insônia’ (Insomnia – 2002), ‘O Grande Truque’ (The Prestige – 2006) e o ainda perturbador ‘Amnésia’ (Memento – 2000). Juntos, seus filmes já somaram mais de 4,2 bilhões de dólares em todo o mundo, fazendo do talentoso diretor um dos mais bem-sucedidos comercialmente em Hollywood, além claro, de sempre o público ser brindado com um toque de originalidade em suas obras. Geralmente. a trama de seus filmes é densa, repleta de detalhes e nos força a assistir novamente (sem constrangimento algum) a um determinado longa para enfim o compreendermos em sua totalidade. ‘TENET’ não foge a regra e aqui o diretor nos brinda com mais um obra prima a qual, além da árdua tarefa de cobrir seus altos custos de produção (U$ 225 milhões) também possui a status de ser o primeiro grande lançamento durante esse período de pandemia que deverá ser o responsável para trazer o público mundial de volta às salas de cinema nessa tentativa de retomada do abalado setor.

Filmado inteiramente em IMAX® (veja nesse formato), ‘TENET’ traz em seu elenco a estreia em uma grande produção do filho de Denzel Washington, John David Washington fazendo bonito em um filme de ação, dividindo a tela por ironia do destino com Robert Pattinson, ator escalado para ser o novo Batman na produção ainda vindoura ‘The Batman’. O roteiro é muito bem trabalhado, podendo ser complexo demais para a maioria, e gira em torno de um fenômeno de ‘inversão’ de objetos no que se pode chamar de uma pequena viagem no tempo que está sendo manipulado pelo vilão Russo Andrei Sator (Kenneth Branagh) desencadeando possivelmente uma terceira guerra mundial. Aqui, o ‘The Protagonist’ (John David Washington) ao passo que tenta entender e utilizar ao seu favor a ‘viagem no tempo’ dos objetos, muito bem explicada ao telespectador, quer impedir o vilão de concretizar seus planos e claro, salvar a mocinha Kat, papel da bela atriz francesa, Elizabeth Debicki. Sem dúvida, o que de fato vai captar a atenção do telespectador do IMAX são as cenas de ação de lutas e perseguições de carros, onde em uma mesma tomada, ora os atores interagem de forma linear no tempo, ora, ao contrário, com tudo ocorrendo de fato ao inverso. O trilha sonora e efeitos de som são impecáveis e mostrou que a substituição de Hans Zimmer, antigo colaborador de Nolan por Ludwig Göransson não comprometeu em nada a qualidade do longa nesse quesito. 

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Crítica | Capitã Marvel

Prepare-se Thanos, ela chegou! Hollywood vinha há muito tempo tentando emplacar um grande blockbuster com uma heroína mas sem sucesso, vide ‘Supergirl’ (1984), ‘Mulher Gato’ (2004), ‘Elektra’ (2005), ‘Æon Flux’ (2005) e ‘Tomb Raider: A Origem’ (2018), todos grandes desastres (memoráveis) de crítica e bilheteria. Foi somente com ‘Mulher Maravilha’ (Wonder-Woman – 2017) da concorrente DC, que através de uma arrecadação mundial girando os U$ 821,8 milhões e belas reviews, abriu-se novamente outros horizontes para personagens realmente poderosas na telona. ‘Capitã Marvel’ é o primeiro longa da ”casa das ideias” protagonizado de forma solo por uma mulher e além de ter que explicar a origem da heroína e sua ausência ao longo dos 19  filmes do MCU (Marvel Cinematic Universe) ainda, em tese, teria que fazer bonito na bilheteria para ser comparado com o box office da sua rival da DC, Mulher Maravilha. O filme não é necessariamente ruim, mas em nada inova em relação ao que já foi visto nos longas anteriores e claro, se não pertencesse ao universo já muito bem estabelecido da Marvel, seria totalmente descartável pois é inegável que sabermos mais sobre personagens já veteranos desse universo é um grande apelo para o público.

Trazer diretores até então pouco conhecidos para projetos de grandes orçamentos vem sendo uma especialidade da Marvel a qual vem tendo muita sorte nessa arriscada postura pois profissionais como ”Jon” Favreauirmãos Russo, Ryan Coogler James Gunn criaram verdadeiras obras primas nesse segmento e foram responsáveis pela estabelecimento e conexão desse icônico universo. Contudo, parece que dessa vez a direção dos pouco conhecidos Anna Boden e Ryan Fleck (Parceiro de Jogo – 2015) não fez bonito pois temos cenas de lutas medíocres e descartáveis, efeitos CGI mal elaborados que nos tiram da trama (notadamente quando a personagem está no auge de seus poderes) e diálogos bobos e com clichês permeando toda a trama já que o casal também assina o previsível roteiro. A trama do longa, ambientada nos anos 80, baseia-se resumidamente e de forma a não entregar muito aqui, entre a guerra travada pelas raças Kree e Skrull, onde a primeira ”adota” e treina a protagonista que encontra-se totalmente sem memória a cerca de seu passado e origem, contudo, sem trazer a competência vista em roteiros com a mesma linha narrativa como o excelente ‘A Identidade Bourne’ (The Bourne Identity – 2002) e ‘Amnésia’ (Memento – 2000).

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Os filmes de super-herói renderam US$ 42 bi em 2018

Apesar das ameaças dos serviços de streaming e da sensação geral de que não existem ideias novas em Hollywood, 2018 foi o melhor ano da história da indústria cinematográfica, e os EUA encabeçaram o total de quase US$ 42 bilhões em vendas globais de ingressos. As receitas de bilheteria nos EUA bateram um novo recorde ao subir 7 por cento, para um total estimado em US$ 11,9 bilhões, segundo a Comscore. Trata-se de uma reviravolta em relação a 2017, quando as vendas de ingressos na América do Norte caíram 2,3 por cento e despertaram o receio de que os consumidores tivessem desistido de ir ao cinema. “O verdadeiro crescimento neste ano foi na América do Norte”, disse Paul Dergarabedian, analista sênior de mídia da Comscore. A hipótese de que as pessoas tinham cansado das continuações dominou as tentativas de explicar por que 2017 foi tão ruim, mas as refilmagens e sequências foram os filmes que mais ganharam dinheiro em 2018. Entre eles, ‘Jurassic World: Reino Ameaçado’, da Universal Pictures, que ficou em terceiro lugar globalmente, e ‘Os Incríveis 2’, da Walt Disney, na quarta posição.

Todos os dez filmes mais populares do ano nos EUA foram filmes de super-heróis ou continuações e, em vários casos, ambas as coisas. ‘Pantera Negra’, da Disney, ficou no topo da lista norte-americana, com US$ 700 milhões em vendas, seguido de perto por ‘Vingadores: Guerra Infinita’, da mesma empresa, o terceiro filme dessa série de super-heróis, que teve o melhor desempenho mundialmente. Os fãs gostaram de vários filmes ao longo do ano, de acordo com Phil Contrino, diretor de pesquisa da Associação Nacional de Proprietários de Cinemas. ‘Pantera Negra’ disparou em fevereiro, as vendas no terceiro trimestre aumentaram, e o impulso continuou no quarto trimestre com sucessos como ‘Nasce uma Estrela’ e ‘Bohemian Rhapsody’. A proporção de pessoas com 18 a 34 anos de idade que foi ao cinema subiu levemente para 48 por cento das bilheterias, o que indica que até mesmo os jovens mais experientes com a tecnologia continuam adeptos da experiência tradicional.

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Stan Lee, a lenda dos quadrinhos de heróis morre aos 95 anos

Nem somente de diversão e  alegrias vive o mundo dos heróis. Hoje recebemos a triste noticia que a lenda Stan Lee veio a falecer aos 95 anos de idade. Uma ambulância foi chamada para a casa de Stan Lee em Hollywood Hills na manhã desta segunda-feira (12/11) e o escritor  foi levado às pressas para o Centro Médico Cedars-Sinai, onde morreu, relata o site TMZ. O motivo da morte ainda não foi divulgado. Além de seu imenso legado como criador de quase todos os principais heróis da Marvel Comics, Stan Lee deixa também uma filha, J.C.Sua esposa, Joan, morreu em 2017. Ao TMZ, J.C. disse: “Meu pai amou todos os seus fãs. Ele foi grande, um homem decente!”

Nós, do CINEVIEW ficamos imensamente tristes com a notícia mas cientes que seu legado irá continuar por gerações. A cada novo filme, série de TV, Cartoon ou Revista em Quadrinho que lá estiver uma criação sua,  ele estará sendo lembrado e homenageado. Descanse em PAZ e obrigado por nos fazer sonhar! 

Michael Douglas ganha estrela na Calçada da Fama

O ator Michael Douglas celebrou seu 50º ano no showbusiness nesta terça-feira (6) com a estreia de uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood próxima à de seu pai, a lenda do cinema Kirk Douglas, hoje com 101 anos de idade. Douglas, 74, vencedor do Oscar pelo papel do milionário Gordon Gekko no filme ‘Wall Street’, recebeu a homenagem acompanhado de seu pai, da mulher, a atriz Catherine Zeta-Jones, e de sua co-estrela no filme ‘A Síndrome da China’, a atriz Jane Fonda. “Eu tive sorte de ser parte da Hollywood clássica e da nova Hollywood”, disse o ator. Ele afirmou que estava honrado de se igualar a mais de 2600 homens e mulheres representados na Calçada da Fama: “Eles são pessoas que sempre foram apaixonadas pelo que faziam e por entreter pessoas por todo o mundo”.