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Oppenheimer já arrecadou mais de 31 milhões

Em cartaz nos cinemas de todo o país, Oppenheimer, novo longa do aclamado diretor Christopher Nolan, já arrecadou mais de R$ 31 milhões em bilheteria e foi visto por mais de 1,5 milhão de pessoas. O filme sobre o criador da bomba atômica Robert J. Oppenheimer traz em seu elenco a aclamada atriz Emily Blunt como esposa do físico, chamada Katherine “Kitty” Oppenheimer. A atriz afirma que ficou intrigada com a rejeição de sua personagem às convenções sociais. “Kitty é uma personagem sem conversas fiadas, tudo o que ela fala é importante… O que realmente me atraiu nela é a ideia de uma mulher que se recusou a se conformar com o tipo de ideal feminino da época”. A atriz comenta que Kitty era a principal confidente de Oppenheimer em momentos em que precisava tomar decisões, visto que ele confiava em suas opiniões. “Ela acreditava em Robert, adorava-o, apoiava-o e era sua grande companheira”. Emily explica que mergulhou fundo no livro ‘American Prometheus’ para encontrar informações sobre sua personagem, mas que, no fim, o roteiro de Christopher Nolan e seu estilo de direção era tudo o que precisava para fazer um ótimo trabalho. “Chris dá muita liberdade como diretor, para explorarmos as vulnerabilidades dos personagens”, finaliza. Confira a critica do filme aqui.

Crítica I Oppenheimer

A parceria entre Christopher Nolan e Cillian Murphy – que remonta desde ‘Batman Begins’ (2005) – vem mesmo dando muito certo. Agora, no longa ‘Oppenheimer’, o diretor e ator em uma grande sintonia nos brindam com os bastidores do Projeto Manhattan que objetivava a fabricação da Bomba Atômica (Bomba H) que foi testada com sucesso no Novo México e lançada em Hiroshima e Nagasaki, culminando com a rendição dos Japoneses e o final da segunda grande guerra. O ator Cillian Murphy interpreta o físico J. Robert Oppenheimer que liderou o histórico projeto, mas quem de fato rouba a cena é Robert Downey Jr. na pele do antagonista Lewis Strauss que por justiça, já adianto que lhe valeria pelo menos uma indicação ao Oscar de ator coadjuvante por seu melhor trabalho depois de ‘Chaplin’ (1992). É necessário ressaltarmos inicialmente que filmado em apenas 57 (cinquenta e sete) dias, ‘Oppenheimer’ é fruto do fascínio do diretor e roteirista Christopher Nolan (Tenet – 2020; Batman: O Cavaleiro das Trevas – 2012; Dunkirk – 2017) pelo livro biográfico vencedor do Prêmio Pulitzer, ‘American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer’, publicada em 2006 por Kai Bird e Martin Sherwin. O longa é denso, com várias tramas e jogos políticos, sem contar que a maioria do público é leigo quando o assunto versa sobre física avançada, entretanto, o roteiro bem montado faz dos 180min. de projeção algo bastante prazeroso. ‘Oppenheimer’ contudo, requer que o espectador já tenha intuitivamente algum gosto ou mínima curiosidade pelo tema da segunda grande guerra pois alguém totalmente avesso ou desinteressado pelo tema certamente achará a produção longa e enfadonha.

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Crítica | TENET

E finalmente, temos agora no Brasil, o primeiro grande lançamento durante (ou após) a pandemia de COVID-19: ‘TENET’. Antes de tratarmos propriamente do longa, cabe trazermos algumas informações sobre seu diretor e roteirista, Christopher Nolan, pois a obra carrega seu DNA desde os créditos iniciais. Nolan ficou mesmo famoso para o grande público por ter dirigido e roteirizado a icônica trilogia do Batman (Batman Begins – 2005; Batman: O Cavaleiro das Trevas – 2008; Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge – 2012), entretanto, existem outras grandes obras em sua filmografia como ‘Dunkirk’ (idem – 2017), ‘A Origem’ (Inception – 2010), ‘Interestrelar’ (Interstellar – 2014), ‘Insônia’ (Insomnia – 2002), ‘O Grande Truque’ (The Prestige – 2006) e o ainda perturbador ‘Amnésia’ (Memento – 2000). Juntos, seus filmes já somaram mais de 4,2 bilhões de dólares em todo o mundo, fazendo do talentoso diretor um dos mais bem-sucedidos comercialmente em Hollywood, além claro, de sempre o público ser brindado com um toque de originalidade em suas obras. Geralmente. a trama de seus filmes é densa, repleta de detalhes e nos força a assistir novamente (sem constrangimento algum) a um determinado longa para enfim o compreendermos em sua totalidade. ‘TENET’ não foge a regra e aqui o diretor nos brinda com mais um obra prima a qual, além da árdua tarefa de cobrir seus altos custos de produção (U$ 225 milhões) também possui a status de ser o primeiro grande lançamento durante esse período de pandemia que deverá ser o responsável para trazer o público mundial de volta às salas de cinema nessa tentativa de retomada do abalado setor.

Filmado inteiramente em IMAX® (veja nesse formato), ‘TENET’ traz em seu elenco a estreia em uma grande produção do filho de Denzel Washington, John David Washington fazendo bonito em um filme de ação, dividindo a tela por ironia do destino com Robert Pattinson, ator escalado para ser o novo Batman na produção ainda vindoura ‘The Batman’. O roteiro é muito bem trabalhado, podendo ser complexo demais para a maioria, e gira em torno de um fenômeno de ‘inversão’ de objetos no que se pode chamar de uma pequena viagem no tempo que está sendo manipulado pelo vilão Russo Andrei Sator (Kenneth Branagh) desencadeando possivelmente uma terceira guerra mundial. Aqui, o ‘The Protagonist’ (John David Washington) ao passo que tenta entender e utilizar ao seu favor a ‘viagem no tempo’ dos objetos, muito bem explicada ao telespectador, quer impedir o vilão de concretizar seus planos e claro, salvar a mocinha Kat, papel da bela atriz francesa, Elizabeth Debicki. Sem dúvida, o que de fato vai captar a atenção do telespectador do IMAX são as cenas de ação de lutas e perseguições de carros, onde em uma mesma tomada, ora os atores interagem de forma linear no tempo, ora, ao contrário, com tudo ocorrendo de fato ao inverso. O trilha sonora e efeitos de som são impecáveis e mostrou que a substituição de Hans Zimmer, antigo colaborador de Nolan por Ludwig Göransson não comprometeu em nada a qualidade do longa nesse quesito. 

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