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Crítica I Besouro Azul

Foco na família e uma grande homenagem aos imigrantes latinos que vivem na América do Norte, essa é a melhor definição do filme ‘Besouro Azul’, novo filme da DC Films originalmente idealizado para streaming na plataforma HBO Max mas que acabou sendo lançado na telona. Na trama do primeiro super-herói latino, o jovem Jaime Reyes (Xolo Maridueña da série de TV ‘Cobra Kai’), um jovem de origem mexicana, se depara com um artefato alienígena que o ‘escolhe’ e que lhe confere uma armadura ao estilo exoesqueleto com grandes poderes, tornando-o no Besouro Azul. Sim, o herói da DC Comics é bastante desconhecido do grande público muito embora tenha sido criado ainda em 1939 – inicialmente sem poder algum ao estilo vigilante de Batman – onde o primeiro escolhido terrestre para receber os poderes do artefato foi Daniel Garrett. Na transposição para a telona, os poderes desse artefato funcionam como uma mistura de Homem de Ferro com Venom, este último pelo fato de muitas vezes o hospedeiro do Besouro Azul não controlar totalmente suas ações e poderes, tendo o artefato a capacidade de tomar algumas decisões quando necessário.

O longa se passa na cidade fictícia de Palmera City, onde ao retornar dos Estados Unidos onde foi estudar, o jovem Jaime Reyes (Xolo Maridueña) acidentalmente recebe um estranho artefato de Jenny (Bruna Marquezine), filha do bilionário falecido Ted Kord, fundador da empresa de armas militares, Kord. A veterana Susan Sarandon interpreta a genérica vilã Victoria Kord (papel que originalmente seria da atriz Sharon Stone) irmã de Ted, agora na função de CEO dirigindo aquela mega organização com objetivos, digamos, nada republicanos. A química entre o par romântico na tela de Xolo Maridueña e a brasileira Bruna Marquezine – em sua estreia em Hollywood – está ótima e de fato convence muito embora ambos merecessem mais tempo de tela atuando juntos para valorizar justamente esse excelente entrosamento. O restante do elenco está afinado e o núcleo latino familiar de Jaime Reyes (Xolo Maridueña) é de longe o maior acerto do filme já que o entrosamento e a relação de seus membros sempre rendem as melhores situações e diálogos. O roteiro é raso e previsível – sem qualquer plot twist-, trazendo uma história de origem recheada de velhos clichês e sem nada a acrescentar ao já batido gênero onde o espectador mais alinhado com os filmes da Marvel e DC certamente irá ficar com aquela impressão de déjà vu.

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Crítica I The Flash

Várias realidades (Multiverso) e viagem no tempo estão na moda e porque não unir esses dois conceitos e fazer um filme? O resultado é o filme ‘The Flash’ já que o herói título tem poderes que permitem muito bem esse casamento. Anunciado oficialmente desde o ano de 2014, o longa ‘The Flash’ passou por diversos roteiristas e datas de estreia, tendo sofrido bastante – ao exemplo de várias produções da época – com a paralisação imposta pela pandemia de covid-19. No Ceará e em outros estados do Brasil – como também internacionalmente -, foram disponibilizadas pela Warner Bros. para a crítica especializada duas versões do longa, sendo a primeira trazendo um corte inacabado da película e a segunda justamente a edição oficial dos cinemas, sendo esta última a que este crítico teve acesso. Novamente é essencial nos reportarmos à recente reformulação da DC Films (ver matéria aqui)  onde agora James GunnPeter Safran estão mapeando um “plano de oito a 10 anos” para a DC no qual o longa ‘The Flash’ ainda foi produzido e filmado justamente antes dessa mudança de comanda, com o controverso Walter Hamada na função de CEO da produtora. Baseado na HQ de grande sucesso ‘Flashpoint’, os roteiristas tiveram uma grande liberdade criativa para alterar pontos chaves da história com destaque para inclusão da Supergirl (a excelente atriz Sasha Calle a qual desbancou a brasileira Bruna Marquezine para o papel) no lugar do Superman em um universo paralelo no qual Barre Allen (Ezra Miller) volta no tempo para salvar sua mãe trazendo mudanças desastrosas no futuro daquela realidade.

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Bruna Marquezine é confirmada em ‘Besouro Azul’, novo filme da DC

A atriz Bruna Marquezine acaba de ser confirmada no elenco deBesouro Azul’ (Blue Beetle), o novo filme da DC Films. A informação foi divulgada pelo site especializado em cinema, The Wrap, nesta última terça-feira (8). A brasileira está escalada para viver a protagonista feminina, Penny, dividindo os holofotes com Xolo Maridueña, conhecido por Cobra Kai. O ator vai interpretar Jaime Reyes. A atriz se junta a Belissa Escobedo Harvey Guillén no primeiro longa-metragem da DC estrelado por um personagem latino. O filme tem previsão de estreia para 18 de agosto de 2023. A direção será de Angel Manuel Soto, de ‘Charm City Kings’, e o roteiro é de Gareth Dunnet-Alcocer. Bruna se junta a Alice Braga e são as únicas brasileiras que fazem parte do universo cinematográfico da DC. A veterana participou de ‘O Esquadrão Suicida’ (2021). Em seu Instagram a atriz brasileira comemorou e chorou bastante quando soube em uma chamada de vídeo, da sua escalação.