Dia: 8 de janeiro de 2019

Os filmes de super-herói renderam US$ 42 bi em 2018

Apesar das ameaças dos serviços de streaming e da sensação geral de que não existem ideias novas em Hollywood, 2018 foi o melhor ano da história da indústria cinematográfica, e os EUA encabeçaram o total de quase US$ 42 bilhões em vendas globais de ingressos. As receitas de bilheteria nos EUA bateram um novo recorde ao subir 7 por cento, para um total estimado em US$ 11,9 bilhões, segundo a Comscore. Trata-se de uma reviravolta em relação a 2017, quando as vendas de ingressos na América do Norte caíram 2,3 por cento e despertaram o receio de que os consumidores tivessem desistido de ir ao cinema. “O verdadeiro crescimento neste ano foi na América do Norte”, disse Paul Dergarabedian, analista sênior de mídia da Comscore. A hipótese de que as pessoas tinham cansado das continuações dominou as tentativas de explicar por que 2017 foi tão ruim, mas as refilmagens e sequências foram os filmes que mais ganharam dinheiro em 2018. Entre eles, ‘Jurassic World: Reino Ameaçado’, da Universal Pictures, que ficou em terceiro lugar globalmente, e ‘Os Incríveis 2’, da Walt Disney, na quarta posição.

Todos os dez filmes mais populares do ano nos EUA foram filmes de super-heróis ou continuações e, em vários casos, ambas as coisas. ‘Pantera Negra’, da Disney, ficou no topo da lista norte-americana, com US$ 700 milhões em vendas, seguido de perto por ‘Vingadores: Guerra Infinita’, da mesma empresa, o terceiro filme dessa série de super-heróis, que teve o melhor desempenho mundialmente. Os fãs gostaram de vários filmes ao longo do ano, de acordo com Phil Contrino, diretor de pesquisa da Associação Nacional de Proprietários de Cinemas. ‘Pantera Negra’ disparou em fevereiro, as vendas no terceiro trimestre aumentaram, e o impulso continuou no quarto trimestre com sucessos como ‘Nasce uma Estrela’ e ‘Bohemian Rhapsody’. A proporção de pessoas com 18 a 34 anos de idade que foi ao cinema subiu levemente para 48 por cento das bilheterias, o que indica que até mesmo os jovens mais experientes com a tecnologia continuam adeptos da experiência tradicional.

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Personagem Vera Verão vai virar filme

Um dos artistas mais talentosos do Brasil, o ator Jorge Lafond, que brilhou no humorístico ‘A Praça é Nossa’ interpretando a Vera Verão, deve ter sua história contada em filme muito em breve. Isso porque a vida do ator, que faleceu em 2002 após sofrer uma parada cardiorrespiratória, tem gerado curiosidade e a ideia está sendo apresentado para produtores brasileiros e internacionais. Recentemente o empresário, Marcelo Pagula que cuida do legado deixado pela estrela, entrou na disputa da herança com uma prima do falecido e diz que é o real beneficiário do seguro de vida de Lafond. As polêmicas envolvendo o nome do artistas ainda continuam rendendo muito e por isso pode virar um longa-metragem. De acordo com informações da jornalista Cristina Padiglione, do jornal ‘Agora São Paulo’, dois atores da Globo estão cotados para viver a personagem no cinema: Rafael Zulu, que esteve mais recente no elenco da novela ‘O Outro Lado do Paraíso’, e Maurício Xavier, que integrou o elenco da série ‘Pé na Cova’.

Diretor demitido de Bohemian Rhapsody é ignorado em discursos no Globo de Ouro 2019

‘Bohemian Rhapsody’ pode ter sido um dos grandes vencedores do Globo de Ouro 2019, mas seu diretor, Bryan Singer, não pôde participar da festa. Demitido da produção apenas duas semanas antes do encerramento das gravações, Singer não compareceu à cerimônia nem foi mencionado em nenhum dos discursos de agradecimento (de Rami Malek como melhor ator e dos produtores pelo prêmio de melhor filme dramático), apesar de ter tido seu nome mantido nos créditos do filme. A demissão de Singer veio após reclamações do elenco (incluindo do protagonista Rami Malek) sobre a ausência do diretor no set de filmagens, supostamente deixando o trabalho nas mãos do diretor de fotografia Newton Thomas Sigel. Na época, o cineasta alegou problemas de saúde. Singer também foi acusado diversas vezes de abusar sexualmente de menores de idade, incluindo Michael Egan III e Cesar Sanchez-Guzmán, mas não foi declarado culpado em nenhum dos casos até o momento. Confira nossa crítica do filme vencedor do Globo de Ouro 2019.