Bom, primeiramente vamos esclarecer que mesmo sendo um filme baseado na inesquecível banda Queen, se o ator Rami Malek (série Mr. Robot e Papillon) não convencesse como Freddie Mercury, nada mais funcionaria no longa ‘Bohemian Rhapsody’ e este seria um desastre colossal. Calma, isto não aconteceu e o ator dá conta sim do trabalho e caso ele venha a ser indicado ao Oscar, isso não me surpreenderia. Malek, auxiliado por figurinos históricos e recriados aqui com grande competência e precisão para os clips e apresentações, mostra desenvoltura no palco trazendo os trejeitos mais famosos de Freddie Mercury além de ter tido sua voz mesclada com a de um interprete atual, na tentativa de sucesso de se evitar uma simples dublagem de playback. Passado esse temor inicial, vale lembrar que anteriormente o ator de comédias Sacha Baron Cohen era o mais cotado para o papel principal mas divergências criativas (sempre elas) notadamente nos aspecto do ator desejar retratar momentos menos gloriosos do cantor, o tiraram do projeto. Vale lembrar que o diretor Bryan Singer (Os Suspeitos, X-Men e Superman Returns) foi demitido no meio das filmagens (e substituído por Dexter Fletcher) mas ainda teve seu nome creditado no filme, possivelmente pelas normas que o sindicato dos diretores impõe em situações atípicas como essa. É sabido que filmes feitos a duas mãos”  no quesito direção costumam falhar e recentemente tivemos o exemplo de Liga da Justiça (Justice League – 2017) mas em ‘Bohemian Rhapsody’, talvez pela maior parte do filme já ter sido gravada, não fica tão evidente esse contratempo ocorrido nos bastidores no resultado final entregue na telona.

(Leia Mais…)