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Crítica | O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
E lá se vão 35 anos desde ‘O Exterminador do Futuro’ (Terminator – 1984) onde o diretor James Cameron arrebatou o mundo com uma história original e muito bem montada. Naquela ocasião, o famoso fisiculturista Arnold Schwarzenegger estava galgando um lugar ao sol em Hollywood e tinha sido convidado para o papel do protetor Kyle Reese (que mais tarde foi entregue a Michael Biehn) mas pediu ao diretor que o escalasse para o papel do Cyborg assassino e o resto é história. A aguardada sequência veio somente em 1991 novamente dirigida por Cameron onde ‘O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final’ (Terminator 2: Judgment Day – 1991) revolucionou os efeitos digitais na época e até hoje é tido com um dos melhores filmes de ficção científica já realizados. Da mesma feita quando um alpinista alcança o cume de uma alta montanha e seu único caminho é a descida de volta, a promissora franquia em seguida nos entregou o fraco ‘O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas’ (Terminator 3: Rise of the Machines – 2003) e os tenebrosos ‘O Exterminador do Futuro: A Salvação’ (Terminator Salvation – 2009) e ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ (Terminator Genisys – 2015) onde nem a presença de Schwarzenegger em todos salvaram as produções de duras críticas do público e imprensa especializada. Como os direitos do filme retornaram ao aclamado diretor em 2019, era chegado a hora de uma tentativa de revitalização da franquia onde James Cameron (Avatar, Titanic) retornaria não como diretor, mas produtor executivo, isto é, um espécie de padrinho do longa. Ocupadíssimo com as sequências de Avatar (sim, ele está gravando mais de um filme por vez) Cameron entregou a tarefa de dirigir ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ a Tim Miller, que muito agradou os fãs em ‘Deadpool’ (idem – 2016) e que já havia se declarado amante da franquia iniciada em 1984. Inicialmente cabe destacar que ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ é uma sequência de T2 de 1991, onde foram propositadamente ignoradas (ufaaa…) todas as três produções posteriores e somente por questões legais, o longa de 2019 não incorporou o subtítulo de número 3 pois como é sabido a produção de 2003 já havia utilizado tal nomenclatura em ‘O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas’.