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Crítica | Brightburn: Filho das Trevas

E se alguém com os poderes similares ao do Superman fosse ‘do mal’? Basicamente essa é a premissa do longa ‘Brightburn: Filho das Trevas’ (Brightburn – 2019) que estreia agora dia 23 de maio de 2019 nacionalmente. O longa, que teve um baixíssimo orçamento de U$ 7 milhões para o padrão de Hollywood, também está sofrendo no Brasil com sua discreta campanha de divulgação (quase inexistente) além de que certamente será igualmente prejudicado pelo péssimo subtítulo recebido em terras alencarinas: ‘Filho das Trevas’. O grande público que não teve acesso aos trailers será inevitavelmente induzido a pensar que se trata de um filme essencialmente de Terror ao estilo ‘A Freira‘ (The Nun – 2018) e que destoa muito da proposta da produção. Agora, também cabe esclarecer que tecnicamente não se trata do ‘Superman do mal’ e sim, do que poderíamos chamar por convenção de Superboy (sem a produção jamais assumir as semelhanças) pois é um garoto de 12 anos de idade que protagoniza a narrativa. O filme começa mostrando a história já bem conhecida de todos onde um casal sem filhos presencia em sua fazenda uma pequena nave espacial ‘aterrissando’ com um bebê em seu interior o qual é adotado imediatamente por eles. Nos primeiros anos tudo se desenrola normalmente mas quando o garoto Brandon Breyer (Jackson Dunn, ator que fez uma ponta em Vingadores: Ultimato) chega a puberdade, seu lado, digamos, ‘do mal’, aflora e tudo começa a desandar tanto para a família como para aquela pequena comunidade de Brightburn, Kansas. Estranhamente os pais da criança alienígena (e a comunidade em geral) só percebem algo realmente de estranho em seu filho a partir da pré-adolescência como se ser detentor de extraordinárias habilidades fosse algo fácil de se ocultar. Uma criança contrariada possuindo super força iria revidar violentamente em várias ocasiões além de que uma simples injeção seria impossível de ser administrada. O roteiro de Brian e Mark Gunn (irmão e primo do famoso James Gunn) é medíocre e apressado ao extremo onde os diálogos entre os pais do garoto, Mr. Breyer (David Denman) e Tori Breyer (Elizabeth Banks) são recheados de clichês onde basicamente a conversa gira em torno da aceitação e/ou negação dos atributos sobrenaturais do seu filho.

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