Irmão de Elton John diz que ‘Rocketman’ está distante da realidade

O meio-irmão de Elton John, Geoff Dwight, disse em entrevista ao Daily Mail, no último sábado, 1º, que o filme Rocketman está distante da realidade e não gostou da forma como o seu pai, Stanley Dwight, é retratado. Segundo ele, o homem apareceu como uma pessoa fria e pouco carinhosa. “Esse não é o pai que eu me lembro. Ele tinha um grande coração e amou a todos igualmente. Ele tinha muito orgulho de Elton e de tudo que ele conquistou”, disse. Geoff afirma também que Stanley Dwight sempre estimulou os filhos a entrarem no mundo da música. “Papai comprou um piano para Elton e enviou o presente para a casa onde ele vivia com a mãe”, recorda. Em uma das cenas, o músico aparece vasculhando os discos do patriarca para se aproximar dele por meio da música, mas é repreendido por não ter recebido uma autorização prévia para isso. Apesar de criticar o enredo, Geoff diz que não há mal-estar entre ele e Elton John. “Eu o amo, mas nossos caminhos seguiram em direções diferentes”, declarou. Rocketman chegou aos cinemas em maio deste ano e a trilha sonora do filme já está disponível nas plataformas de streaming. Confirma a nossa crítica do filme clicando aqui.

A razão que levou a DC a escolher Robert Pattinson para viver o Batman

A confirmação da escalação de Robert Pattinson como Batman deu o que falar – muitos internautas não entenderam por que o ator, conhecido por seu papel como vampiro na saga adolescente Crepúsculo, foi escolhido para protagonizar o novo filme do herói da DC. O mistério, no entanto, chegou ao fim: uma fonte próxima ao diretor Matt Reeves, responsável pelo próximo longa do herói, revelou em entrevista ao site da revista The Hollywood Reporter a vantagem que levou Pattinson a conseguir o papel. Segundo a fonte, o nome de Robert Pattinson foi considerado desde o início do projeto, mas um dos fatores decisivos para sua escalação foi o fato de o ator nunca ter participado de nenhum filme da rival Marvel – desde sua participação em Crepúsculo, ele se manteve fora de produções de grandes estúdios. Essa foi a principal diferença entre Pattinson e seu maior concorrente na disputa, Nicholas Hoult, que já havia participado da franquia X-Men, filme derivado de quadrinhos da Marvel.

Crítica | X-Men: Fênix Negra

Tudo o que é bom um dia acaba. Talvez o grande público não saiba, até porque propositadamente o marketing envolvendo o longa não tivesse essa prioridade, mas ‘X-Men: Fênix Negra’ é o último filme dos mutantes com essa formação. Com a compra da Fox pela Disney certamente os mutantes em um futuro próximo (ou não) ganharão novos filmes, entretanto com uma novíssima formação e com um elenco totalmente novo incorporando heróis já conhecidos. Será desconcertante vermos o Wolverine, entre outros, ser interpretado por um ator que não seja o competente Hugh Jackman mas como é sabido, o personagem é sempre maior que o ator que o interpreta pois o primeiro não envelhece e nem adoece e tampouco pode deixar ‘órfão’ uma legião de novos fãs a cada geração. Mas fiquem tranquilos, que esse ‘desfecho’ fez bonito na telona em uma franquia que reconhecemos, teve seus altos e baixos além de uma já sabida timeline (cronologia) já há muito tempo incrivelmente bagunçada.  ‘X-Men: Fênix Negra’ se passa em 1992 onde os mutantes ‘trabalham’ em parceria inédita com o governo norte-americano tendo se passado 10 (dez) anos após os eventos do fraco ‘X-Men: Apocalipse’ (X-Men: Apocalypse – 2016). Logo no início do filme já temos uma incrível sequencia de ação no espaço onde o Presidente dos EUA pede ajuda aos X-Men para resgatar astronautas em uma missão espacial que deu muito errado, ocasião que já vemos um excelente trabalho coordenado da equipe onde cada um contribuiu acertadamente com seu poder sob a supervisão da agora líder, Mística, em interpretação pouco inspirada de Jennifer Lawrence. A partir daí, o roteiro adapta a famosa saga da Fênix Negra, já bem explorada nas HQs e no excelente desenho animado (cartoon) da década de 90 o qual teve um total de 76 (maravilhosos) episódios. A narrativa, infelizmente, ainda mantém os erros de continuidade da franquia pois certos personagens que morrem, são vistos nos filmes que se passam em décadas posteriores mas falhas de continuidade a parte, o roteiro inova em nos mostrar um Charles Xavier (James McAvoy) agora vaidoso e que por vezes coloca em risco a equipe para manter uma boa imagem perante o governo dos EUA.

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The Batman – Robert Pattinson é o escolhido segundo site

De acordo com o Deadline, A Warner Bros. aprovou a contratação de Robert Pattinson para interpretar o próximo Batman no cinema (via DC Brasil). Ainda, a reportagem afirma que o contrato diz respeito a uma trilogia de filmes dirigida por Matt Reeves, e não um único filme, como se imaginava inicialmente. Pattinson estava sendo considerado para o papel ao lado de Nicholas Hoult, conhecido pela atual trilogia de filmes X-Men e por interpretar o Tolkien em sua biografia. O Hollywood Reporter, por sua vez, é mais cauteloso e afirma que o ator iniciou as negociações com a Warner Bros., mas que sua contratação permanece “incerta”. Se for oficializado, Pattinson, de 32 anos, será o ator mais jovem a interpretar Batman no cinema. O último a assumir o papel do Homem-Morcego foi Ben Affleck, em ‘Batman vs. Superman’ e ‘Liga da Justiça’. Com direção por Matt Reeves, ‘The Batman’ tem previsão de estreia para o dia 25 de junho de 2021 e as filmagens devem começar em novembro deste ano.

Mestres do Universo ganha teaser pôster

Foi divulgado o primeiro teaser-pôster de ‘Mestres do Universo’, live-action de He-Man. O longa deve contar a história de He-Man (Noah Centíneo) e sua luta contra as forças do Esqueleto para salvar Eternia. A Sony tenta criar um filme do herói desde que conseguiu os direitos da história, em 2009. Diversas versões diferentes foram divulgadas ao longo dos anos, com diferentes diretores envolvidos. Segundo informações recentes, Aaron e Adam Nee serão os diretores.  O lançamento deve acontecer em março de 2021.

 

Rambo 5: Last Blood – Trailer #1

A Lionsgate divulgou nesta quinta, 30, o primeiro trailer de Rambo 5, que tem o título oficial de Rambo: Last Blood. Confira abaixo, por enquanto na versão internacional. A prévia mostra Rambo vivendo em sua fazenda. Após anos, o personagem está de volta aos Estados Unidos, onde ele garante que “chegou a hora de encarar o passado”. O trailer mostra que o personagem enfrentará um cartel. Na trama, a filha de um dos amigos do herói é sequestrada, fazendo com que ele vá atrás de um dos cartéis mais violentos do México para recuperar a garota. Além de Sylvester Stallone, o elenco ainda traz Paz Vega, Sergio Peris-Mencheta, Adrianna Barraza, Yvette Monreal, Genie Kim aka Yenah Han, Joaquin Cosio e Oscar Jaenada. A direção é de Adrian Grunberg. Rambo 5 chega aos cinemas brasileiros em 19 de setembro.

Medo Profundo 2 se passará no Brasil e já tem trailer divulgado

Antes de partir para o reboot de ‘Resident Evil‘, Johannes Roberts lançará nos cinemas a sequência de seu enorme sucesso ‘Medo Profundo‘ (47 Meters Down – 2017), que ganhou data de estreia no Brasil. ’47 Meters Down: Uncaged‘ chega aos cinemas nacionais dia 25 de Julho de 2019 – um mês antes de estrear nos EUA. O elenco conta com John Corbett (‘Sex and The City), Nia Long (‘Império’), Sophie Nelisse (‘O Ladrão de Livros’), Corinne Foxx, Sistine Stallone, Brianne Tju (‘Scream’), Davi Santos(‘Polaroid’) e Khylin Rhambo (‘Teen Wolf’). Foxx e Stallone, as filhas deJamie FoxxSylvester Stallone, respectivamente, farão sua estréia no cinema.

Rubens Ewald Filho, crítico de cinema, é internado em estado grave em São Paulo

O jornalista e crítico de cinema Rubens Ewald Filho está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano em Higienópolis, na região central de São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital. Ainda de acordo com o Samaritano, Ewald Filho foi internado na última quinta-feira (23) após sofrer um desmaio seguido de uma queda de escada rolante. Ele passa por tratamento cardiológico e das fraturas decorrentes da queda. Nascido em Santos, Rubens Ewald Filho tem 74 anos e é um dos maiores especialistas em cinema do país. Já assistiu mais de 37 mil filmes. Fez trabalhos como roteirista de novelas como “Gina”, “Éramos Seis”, “Drácula, Uma História de Amor” e “Iaiá Garcia”, entre outras. Também como ator teve participações em filmes como “Independência ou Morte” e “Amor Estranho Amor”.

FORÇA E BREVE RECUPERAÇÃO AO NOSSO TALENTOSO COLEGA!

Crítica | Rocketman

Se em 2018 o filme biográfico da banda Queen, ‘Bohemian Rhapsody’ fez enorme sucesso, inclusive dando a Rami Malek o Oscar de melhor ator, agora em 2019 a biografia musical de Elton John‘Rocketman’ aposta em um tom mais adulto e bem mais realista ao retratar a vida do icônico pop star. Essa abordagem, sem as criticadas suavizações ocorridas na vida de Freddie Mercury, – com o perdão dessas inevitáveis comparações – ocorreu justamente em um longa assumidamente musical em que a cada 15 min. alterna diálogos e cenas de danças embaladas por canções com as vozes dos próprios atores participantes. A mistura entre a fantasia dos clips musicais com a realidade das cenas fortes de homossexualismo e abuso de bebidas e drogas do personagem principal foram muito bem conduzidas pelo diretor Dexter Fletcher que já tinha trabalhado com o ator Taron Egerton em ‘Voando Alto’ (Eddie the Eagle – 2015). Outra curiosidade que liga as duas biografias recentes é que o diretor Dexter Fletcher finalizou, ainda que não creditado pelas regras da associação de roteiristas de Hollywood, o longa ‘Bohemian Rhapsody’ após a demissão de Bryan Singer por diferenças criativas (sempre elas). Por falar em Taron Egerton (Elton John), o ator, auxiliado pelo belo figurino da produção, soube incorporar todos os trejeitos de Elton John com perfeição apesar de, particularmente, achar que a interpretação não chegue a render maiores prêmios ao jovem e promissor talento. ‘Rocketman’ acompanha, através de flasbacks, a vida do cantor desde sua infância onde naquela idade já se destacava pelo enorme talento no piano o que no futuro seria justamente seu grande diferencial. Problemas familiares são muito bem retratados, seja pelo distanciamento e indiferença (até depois do sucesso do filho) de seu pai através de uma grande performance do ator Steven Mackintosh, como de sua mãe, onde vemos uma Bryce Dallas Howard com vários quilos a mais sem qualquer auxílio de próteses, maquiagens ou mesmo CGI.

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Filme de brasileiro Karim Aïnouz vence prêmio no Festival de Cannes

O filme brasileiro ‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’do cearense Karim Aïnouz, venceu na última sexta-feira, 24, o prêmio principal da mostra Um Certo Olhar, paralela do Festival de Cannes. O longa concorria com outras dezessete produções. Na categoria de prêmio do júri, o escolhido foi o filme galês O Que Arde, de Oliver Laxe. O prêmio de melhor performance ficou com Chiara Mastroianni (filha da atriz Catherine Deneuve e do ator italiano Marcello Mastroianni) por ‘Chambre 212’, de Christophe Honoré. Já o escolhido como melhor diretor foi o russo Kantemir Balagov, por ‘Dylda’. O prêmio especial do júri ficou com ‘Liberté’, de Albert Serra. O prêmio Coup de coeur ficou com ‘A Brother’s Love’, de Monia Chokri, e The Climb, de Michael Angelo Covino. E a menção especial foi a Jeanne, de Bruno Dumont. Presidido pela diretora libanesa Nadine Labaki, o júri da mostra ‘Um Certo Olhar’ era composto pela atriz francesa Marina Foïs, a produtora alemã Nurhan Sekerci-Porst, o diretor argentino Lisandro Alonso e o diretor belga Lukas Dhont.

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio – Trailer #1

A Fox Film acaba de divulgar pôster nacional e o primeiro trailer legendado do aguardado ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ (Terminator: Dark Fate). Linda Hamilton aparece imponente no pôster do longa cujo enredo se passa após os acontecimentos de ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’, de 1991. Além de trazer Hamilton de volta ao papel de Sarah Connor após 28 anos, o filme também marca a volta do produtor James Cameron à franquia. O trailer, divulgado mundialmente nesta manhã, convida os fãs a viver a nostalgia do clássico Exterminador do Futuro, deixando claro que Sarah Connor está de volta para resolver algumas pendências do passado com velhos amigos. ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ estreia o segundo semestre de 2019. A Fox Film possui os direitos de distribuição internacional do filme. Para o diretor Tim Miller ver Arnold Schwarzenegger e Linda Hamilton em cena foi uma experiência única: “Assistir nos monitores é uma emoção para o nerd que habita em mim, foi difícil acreditar no que estava acontecendo. Eu me perdia assistindo as tomadas, e então, a cada trinta segundos eu era atingido novamente, "Puta merda, eu estou fazendo um filme do Exterminador do Futuro!”. ‘O Exterminador do Futuro – Destino Sombrio’ tem direção de Tim Miller (‘Deadpool’) e produção de James Cameron e David Ellison. No elenco estão confirmados Linda Hamilton, Diego Boneta, Natalia Reyes, Gabriel Luna, Arnold Schwarzenegger e Mackenzie Davis.

Sinopse
Linda Hamilton (Sarah Connor) e Arnold Schwarzenegger (T-800) retornam em seus papéis icônicos em ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’, dirigido por Tim Miller (‘Deadpool’) e produzido pelo visionário cineasta James Cameron e David Ellison. Em sequência à ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’, ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ também conta com Mackenzie Davis, Natalia Reyes, Gabriel Luna e Diego Boneta.

Crítica | Brightburn: Filho das Trevas

E se alguém com os poderes similares ao do Superman fosse ‘do mal’? Basicamente essa é a premissa do longa ‘Brightburn: Filho das Trevas’ (Brightburn – 2019) que estreia agora dia 23 de maio de 2019 nacionalmente. O longa, que teve um baixíssimo orçamento de U$ 7 milhões para o padrão de Hollywood, também está sofrendo no Brasil com sua discreta campanha de divulgação (quase inexistente) além de que certamente será igualmente prejudicado pelo péssimo subtítulo recebido em terras alencarinas: ‘Filho das Trevas’. O grande público que não teve acesso aos trailers será inevitavelmente induzido a pensar que se trata de um filme essencialmente de Terror ao estilo ‘A Freira‘ (The Nun – 2018) e que destoa muito da proposta da produção. Agora, também cabe esclarecer que tecnicamente não se trata do ‘Superman do mal’ e sim, do que poderíamos chamar por convenção de Superboy (sem a produção jamais assumir as semelhanças) pois é um garoto de 12 anos de idade que protagoniza a narrativa. O filme começa mostrando a história já bem conhecida de todos onde um casal sem filhos presencia em sua fazenda uma pequena nave espacial ‘aterrissando’ com um bebê em seu interior o qual é adotado imediatamente por eles. Nos primeiros anos tudo se desenrola normalmente mas quando o garoto Brandon Breyer (Jackson Dunn, ator que fez uma ponta em Vingadores: Ultimato) chega a puberdade, seu lado, digamos, ‘do mal’, aflora e tudo começa a desandar tanto para a família como para aquela pequena comunidade de Brightburn, Kansas. Estranhamente os pais da criança alienígena (e a comunidade em geral) só percebem algo realmente de estranho em seu filho a partir da pré-adolescência como se ser detentor de extraordinárias habilidades fosse algo fácil de se ocultar. Uma criança contrariada possuindo super força iria revidar violentamente em várias ocasiões além de que uma simples injeção seria impossível de ser administrada. O roteiro de Brian e Mark Gunn (irmão e primo do famoso James Gunn) é medíocre e apressado ao extremo onde os diálogos entre os pais do garoto, Mr. Breyer (David Denman) e Tori Breyer (Elizabeth Banks) são recheados de clichês onde basicamente a conversa gira em torno da aceitação e/ou negação dos atributos sobrenaturais do seu filho.

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‘Era Uma Vez em Hollywood’ de Tarantino ganha trailer

Era ‘Uma Vez Em Hollywood’, longa dirigido pelo ganhador do Oscar Quentin Tarantino (Django Livre) e estrelado por Brad Pitt, Leonardo Dicaprio e Margot Robbie, estreia hoje mundialmente no Festival de Cannes concorrendo à Palma de Ouro e o fime ganhou um novo trailer. A nova obra do diretor conhecido por Pulp Fiction – Tempo De Violência revisita a Los Angeles de 1969, onde tudo estava em transformação, através da história do astro de TV Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt) que traçam seu caminho em meio à uma indústria que eles nem mesmo reconhecem mais. O nono filme do diretor e roteirista conta com um grande elenco e múltiplas histórias paralelas para fazer um tributo aos momentos finais da era de ouro de Hollywood. O longa estreia nos cinemas do Brasil dia 15 de agosto.

Crítica | John Wick 3: Parabellum

Depois dos excelentes ‘John Wick: De Volta Ao Jogo’ (John Wick – 2014) e ‘John Wick: Um Novo Dia Para Matar’ (John Wick: Chapter Two – 2017) o público estava ávido pele terceiro capítulo e agora em 2019 essa ansiedade foi saciada com ‘John Wick 3: Parabellum’. O longa inicia exatamente após os eventos do segundo capítulo (razão pela qual jamais assista a essa  sequencia sem ter visto os anteriores) e agora seguimos o anti-herói com a cabeça a prêmio pela Alta Cúpula e perseguido por todos os assassinos do mundo sem qualquer ajuda e regalias da rede de Hotéis Continental. John Wick (Keanu Reeves) está EXCOMUNGADO que na sociedade secreta indica que ele quebrou uma das duas regras básicas: executou alguém dentro do terreno neutro de algum Hotel Continental. A direção é do ‘novato’ mas competente Chad Stahelski que também dirigiu os dois primeiros e que na época de Matrix trabalhou como dublê com o ator principal e talvez por isso as cenas de ação sejam tão bem executadas e realistas em toda a franquia. E por falar nisso, temos as cenas de ação realmente elevando o nível do cinema pois certamente serão referências para outras produções no futuro além de que em Parabellum (o que significa: Prepara-se para a guerra) elas nunca se repetem. Nesse contexto de extrema ação é bem verdade que falta tempo para um maior desenvolvimento de alguns personagens e isso fragiliza o roteiro, mas foi essa a opção do roteirista Derek Kolstad e que vai agradar ao grande público. Confesso que senti bastante a falta no terceiro filme tanto do excelente ator John Leguizamo (dono de oficina Aurélio) como também do ator Common (assassino Cassian), este último que realizou a memorável luta no metrô em ‘John Wick: Um Novo Dia Para Matar’ onde o anti-herói o deixa vivo com uma faca cravada em seu tórax. Tirando as imperdoáveis ausências anteriores no elenco, Parabellum nos brinda com uma bem maior participação do recepcionista do Hotel Continental, Charon (Lance Reddick) onde agora, para a alegria dos fãs, ele parte para a pancadaria pegando em armas e fazendo realmente a diferença.

A grande adição do elenco do terceiro filme, indiscutivelmente foi a introdução de Halle Berry, que após meses de duro treinamento e ensaios, nos entrega uma assassina crível e que com uma bela química, ajuda Wick (com mais dois pastores alemães) em sua árdua jornada de sobrevivência e não nos impressionemos se no futuro a personagem render um spin-off na franquia ou alguma participação especial na já anunciada série de TV, ‘Continental’. O mediano (e sumido) ator de artes marciais dos anos 90, Mark Dacascos, entrega um bom vilão e claro, como não poderia deixar de ser, excelentes sequencias continuas de muita pancadaria com espadas pois ele pertence a uma facção de ninjas que prioriza armas brancas em detrimento das usuais de fogo. Em ‘John Wick 3: Parabellum’ mergulhamos ainda mais no universo dos assassinos, tudo muito bem ambientado pelo design de produção em cenários que mesmo com o relativo baixo orçamento, nos brindam com uma excelente atmosfera que alterna o moderno e o estilo noir, funcionando até como um personagem em toda a narrativa. A veterana Anjelica Huston, outra grande e acertada adição ao longa, é o fio condutor dessa jornada pelos bastidores da Alta Cúpula, onde Wick tenta barganhar com a The Director alguma forma de obter ajuda para sair dessa complexa situação. Parabellum traz uma excelente referência aos filmes de Western, notadamente ao clássico ‘Três Homens em Conflito’ (The Good, the Bad and the Ugly – 1966) onde John Wick sem armas, monta em um museu, um revolver antigo usando peças variadas de armas em exposição. John Wick, apesar de extremamente habilidoso, não é nenhum Super-Homem e aqui novamente ele apanha bastante além de excessivamente ser arremessados em vidraças e parapeitos. Essa vulnerabilidade do personagem aproxima o telespectador da trama e a  direção, já que o longa começa onde termina o segundo capítulo, trata de mostrar um cansaço proposital do anti-herói já que ele não teve tempo para se alimentar e/ou descansar entre as sucessivas disputas.

Wick mal tem tempo de fazer curativos em suas novas e velhas feridas e já se vê obrigado a entrar em lutas violentas em seguida e o médico que o trata desde o primeiro capítulo (ator Randall Duk Kim que fez o Chaveiro em Matrix: Reloaded) protagoniza uma bela cena inicial em Parabellum. A trilha sonora magnífica dos dois primeiros filmes onde recomendo inclusive a compra de suas soundtracks originais, retorna agora mais uma vez competente e contribuindo para a imersão do telespectador na agitada trama já que as sequencias de ação podem ser comparadas a verdadeiras coreografias de dança. ‘John Wick 3: Parabellum’ é uma viagem de montanha russa, onde os fãs dos dois primeiros longas não se decepcionarão em nenhuma forma pois tudo o que vem funcionando na franquia, aqui retorna mais e melhor para o deleite de todos. A franquia começou discretamente e sem grandes estardalhaços mas com o passar dos anos, hoje se firma com uma das melhores do gênero de ação, quebrando o tabu que continuações nunca são tão boas quanto o original. Para quem já assistiu a Parabellum e está ávido por mais ação, a boa notícia é que até o fechamento dessa edição já havia sido confirmado oficialmente ‘John Wick 4’ o qual já tem data de estreia marcada para 21 de maio de 2021. Outra curiosidade é que  ‘John Wick 3: Parabellum’ desbancou o também excelente ‘Vingadores: Ultimato‘ do primeiro lugar da bilheteria americana, o que inevitavelmente iria acontecer em algum momento. Com o belo gancho para o já confirmado quarto capítulo ao final de Parabellum, temos sim uma ideia do que o nosso anti-herói irá enfrentar no futuro e somente nos resta controlar a ansiedade para até o ano de 2021; nos vemos lá!

Alexandre Carvalho – Editor

 Maravilhoso!

Ficha Técnica:
Título: JOHN WICK 3: PARABELLUM (JOHN WICK: CHAPTER 3 – PARABELLUM)
País/Ano/Duração: Estados Unidos, 2019, 130 min.
Classificação: 16 anos
Gênero: Ação
Direção: Chad Stahelski
Roteiro: Derek Kolstad
Produção: Basil Iwanyk, Erica Lee, John R. Saunders, Jeff G. Waxman
Estúdio: 
Lionsgate, Thunder Road Pictures
Distribuição no Brasil: Paris Filmes
Estréia: 16/05/2019
Elenco: Keanu Reeves, Asia Kate Dillon, Halle Berry, Jason Mantzoukas, Laurence Fishburne, Ian McShane, Mark Dacascos, Anjelica Huston

Novos concorrentes da Netflix aquecem a disputa por assinantes

Até o início da última década, a produção cinematográfica em Hollywood parecia ter se dividido em duas áreas principais: os blockbusters, que garantiam o maior tempo em cartaz nas salas de cinema, e os filmes considerados mais conceituais, que saíam dos festivais para permanecer poucas semanas em cartaz. Nesse último caso, toda a campanha de divulgação dos filmes se destinava às premiações. Os dois estilos de cinema permitiam atingir um público amplo porque, apesar de serem voltados para pessoas com gostos diferentes, podiam ser vistos tanto nas telas do cinema quanto em casa, quando o filme já estava disponível para aluguel. O cenário começou a mudar quando a antiga empresa de locação de filme pelos correios, a Netflix, fundada nos Estados Unidos em 1997, decidiu mudar para o modelo de filmes digitais. A partir daí, ela expandiu seu negócio globalmente, ampliar seu catálogo de filmes e passou a produzir longa-metragens e séries próprias, como House of Cards, Black Mirror e a brasileira Coisa Mais Linda. Hoje a empresa é uma das maiores produtoras de séries televisivas e filmes do mundo, e suas produções podem ser assistidas no computador, nas smart TVs, em videogames, em celulares e em tablets.

Mundialmente, hoje a Netflix tem mais de 158 milhões de assinantes, que assistem a conteúdos originais a hora que quiserem. Mas esse nicho consumidor não se restringe apenas à empresa. Serviços de streaming como HBO Go, Amazon Prime Video e GloboPlay também cresceram significativamente no Brasil, principalmente pela qualidade de suas produções originais: Game of Thrones, American Gods e Ilha de Ferro são, respectivamente, séries populares exclusivas desses canais de transmissão que atraem assinantes aos serviços.

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