Mês: outubro 2019

Crítica | O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

E lá se vão 35 anos desde ‘O Exterminador do Futuro’ (Terminator – 1984) onde o diretor James Cameron arrebatou o mundo com uma história original e muito bem montada. Naquela ocasião, o famoso fisiculturista Arnold Schwarzenegger estava galgando um lugar ao sol em Hollywood e tinha sido convidado para o papel do protetor Kyle Reese (que mais tarde foi entregue a Michael Biehn) mas pediu ao diretor que o escalasse para o papel do Cyborg assassino e o resto é história. A aguardada sequência veio somente em 1991 novamente dirigida por Cameron onde ‘O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final’ (Terminator 2: Judgment Day – 1991) revolucionou os efeitos digitais na época e até hoje é tido com um dos melhores filmes de ficção científica já realizados. Da mesma feita quando um alpinista alcança o cume de uma alta montanha e seu único caminho é a descida de volta, a promissora franquia em seguida nos entregou o fraco ‘O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas’ (Terminator 3: Rise of the Machines – 2003) e os tenebrosos ‘O Exterminador do Futuro: A Salvação’ (Terminator Salvation – 2009) e ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ (Terminator Genisys – 2015) onde nem a presença de Schwarzenegger em todos salvaram as produções de duras críticas do público e imprensa especializada. Como os direitos do filme retornaram ao aclamado diretor em 2019, era chegado a hora de uma tentativa de revitalização da franquia onde James Cameron (Avatar, Titanic) retornaria não como diretor, mas produtor executivo, isto é, um espécie de padrinho do longa. Ocupadíssimo com as sequências de Avatar (sim, ele está gravando mais de um filme por vez) Cameron entregou a tarefa de dirigir ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ Tim Miller, que muito agradou os fãs em ‘Deadpool’ (idem – 2016) e que já havia se declarado amante da franquia iniciada em 1984. Inicialmente cabe destacar que ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ é uma sequência de T2 de 1991, onde foram propositadamente ignoradas (ufaaa…) todas as três produções posteriores e somente por questões legais, o longa de 2019 não incorporou o subtítulo de número 3 pois como é sabido a produção de 2003 já havia utilizado tal nomenclatura em ‘O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas’.

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Star Wars: A Ascensão Skywalker – Trailer final

O novo vídeo mostra Poe Dameron (Oscar Isaac) tentando reunir a Resistência após as várias baixas sofridas em ‘Os Últimos Jedi’, enquanto Rey (Daisy Ridley) enfrenta Kylo Ren (Adam Driver).A prévia também dá um gostinho do retorno do Imperador Palpatine (Ian McDiamird), que afirma que a reunião dos heróis será “sua destruição“. Mark Hamill foi confirmado no elenco do filme, apesar dos acontecimentos com Luke Skywalker em ‘Os Últimos Jedi’. Em um post nas redes sociais, o ator indicou que o personagem pode voltar como um Fantasma da Força. Carrie Fisher também estará na produção com cenas feitas originalmente para ‘O Despertar da Força’. A atriz morreu em dezembro de 2016. Outra novidade dos filmes clássicos é o retorno de Billy Dee Williams como Lando Calrissian. O filme estreia no Brasil em 19 de dezembro. Os ingressos já estão disponíveis para pré-venda nos sites das redes de cinema.

Atriz de Punho de Ferro será protagonista de Matrix 4

A atriz britânica Jessica Henwick, revelação de ‘Game of Thrones’ que virou heroína da Marvel em ‘Punho de Ferro’, está em negociações finais para ser a protagonista de ‘Matrix 4’. Segundo apurou o site Deadline, trata-se de um dos principais do novo filme. Ela teve que passar por testes de casting para ser aprovada. Embora a trama e seus personagens estejam sob sigilo, boatos sobre os novos integrantes do elenco sugerem que Henwick viveria uma versão feminina de Neo, o papel de Keanu Reeves na trilogia original, enquanto outro ator confirmado, Yahya Abdul-Mateen (o vilão Arraia Negra em ‘Aquaman‘), seria a versão jovem de Morpheus, personagem imortalizado por Laurence Fishburne em 1999. Keanu Reeves também está confirmado como Neo, assim como Carrie-Anne Moss na pele de Trinity. Curiosamente, os dois personagens morreram em ‘Matrix Revolutions’ (2003). Além deles, Jada Pinkett Smith negocia retornar como Niobe, uma das líderes da rebelião de Zion contra as máquinas, e Neil Patrick Harris (‘How I Met Your Mother’ e ‘Desventuras em Série’) completa o elenco conhecido em papel misterioso. A participação em ‘Matrix 4’ será a segunda franquia clássica de sci-fi estrelada por Jessica Henwick, que já apareceu em ‘Star Wars: O Despertar da Força’ (2015) e ainda estará em ‘Godzilla vs. Kong’. Curiosamente, também renderá um reencontro entre estrelas das séries canceladas da Marvel na Netflix. Carrie-Anne Moss também apareceu em episódios de ‘Punho de Ferro’ como a advogada Jeri Hogarth.

 

Crítica | Projeto Gemini

Poucos sabem que o longa ‘Projeto Gemini’ demorou cerca de 10 anos para finalmente chegar as telonas simplesmente pela tecnologia CGI do passado não se apresentar a altura para realizar com primazia toda a narrativa trazida em um roteiro raso mas desafiador em termos de computação gráfica. Sim, como os trailers e cartazes já deixaram bem claro, o protagonista do filme deveria lutar com sua versão 30 anos mais jovem e convencer o espectador que se tratava realmente de duas pessoas duelando. Vale lembrar que se isso falhasse, colocaria a perder todo o resto, ainda que os demais aspectos do longa fossem realmente perfeitos. A tarefa de dirigir algo tão singular foi entregue ao experiente Ang Lee, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por ‘O Tigre e o Dragão’ (2001) e pelas direções em ‘O Segredo de Brokeback Mountain’ (2006) e o aclamado ‘As Aventuras de Pi’ (2013). O diretor, além de se preocupar com a necessidade de rejuvenescimento do sempre carismático Will Smith, optou igualmente por inovar através de um formato de projeção de 60 quadros por segundo – mais do que o dobro da taxa tradicional de quadros do cinema (24 quadros) – dando ao público uma experiência em 3D amplificada e uma experiência única de imersão. Com imagens 3D projetadas a 60 quadros por segundo (de uma master originalmente filmada a 120 quadros por segundo) mostra imagens mais próximas do que nunca para aquilo que o olho humano está vendo, colocando o espectador no centro da ação, dependendo é claro, se a sala de exibição suportar esse formato de imagem e áudio. Foi revelado que somente 14 salas nos EUA exibirão o filme na configuração máxima original que ele foi gravado. No Brasil? Duvido que exista alguma sala que o exiba nos 120 fps! Esse formato que entendemos ser revolucionário notadamente para filmes de ação, é chamado de 3D+, onde realmente os 60 quadros por segundo fazem toda a diferença do mundo em termos de qualidade. Para os cinéfilos, o termo “60 FPS” (ou 60 quadros por segundo) pode soar como uma novidade, mas para a comunidade gamer é algo corriqueiro e desejável pois um jogo que roda com essa performance é garantia de fluidez nas imagens e precisão nos combates seja no modo singleplayer (modo história) ou nas disputas online dos multiplayers. 

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‘Coringa’ quebra recorde de bilheteria em abertura nos Estados Unidos

Como era de se esperar, ‘Coringa’ já estreou batendo recordes na bilheteria norte-americana. De acordo com a revista Variety, a abertura do filme nos Estados Unidos alcançou US$ 93,5 milhões. O longa-metragem superou a marca atingida porVenom de maior lançamento de outubro. A produção do vilão da Marvel havia feito US$ 80 milhões. ‘Coringa’ é estrelado por Joaquin Phoenix, de ‘Gladiador’ e ‘Ela’. Ele interpreta o vilão clássico do Batman em uma história de origem. A direção é de Todd Phillips, responsável pela franquia ‘Se Beber, Não Case!’ e você pode conferir a nossa Crítica aqui. Veja o trailer final legendado do filme:

Daniel Craig retorna como James Bond em cartaz nacional

O agente britânico mais famoso do cinema é destaque do primeiro cartaz oficial de ‘007 – Sem Tempo Para Morrer’, cuja versão nacional já foi divulgada pela Universal Pictures. Tal imagem foi liberada para comemorar o Dia do James Bond, celebração de 57 anos da franquia. Sob a direção de Cary Joji Fukunaga, o longa traz Bond (Daniel Craig ) interrompendo suas férias na Jamaica para impedir um misterioso vilão (Rami Malek), armado com nova tecnologia perigosa. O elenco é formado por Léa Seydoux, Ralph Fiennes, Ben Whishaw, Naomie Harris, Jeffrey Wright, Ana de Armas, Christoph Waltz, Billy Magnussen, Rory Kinnear e Lashana Lynch — inclusive, rumores apontam que a última pode ser a próxima agente 007. Com roteiro de Phoebe Waller-Bridge (premiada criadora de Killing Eve e Fleabag), ‘No Time to Die’ tem estreia prevista para 9 de abril de 2020 nos cinemas brasileiros. Confira abaixo:

Rede de cinemas aconselha que pais não levem crianças a ‘Coringa’

A rede de cinemas Alamo Drafthouse, que opera em 40 salas nos EUA, emitiu um comunicado orientando os pais a não levarem as crianças para assistir ‘Coringa’ o que combina com a nossa crítica onde dissemos que apesar do filme ter censura 16 anos, este na realidade deveria ser para maiores de 18 anos. Segundo a empresa, o filme de Todd Phillips possui “más vibrações”. “Aviso aos pais (isso não é uma piada)“, escreveu a rede em post no Facebook“Coringa é proibido por algumas razões. O filme traz muitas cenas de linguagem chula, violência brutal e más vibrações no geral. O filme é cru, obscuro e realista, mostrando a descida de um homem à loucura no estilo de ‘Taxi Driver’. O filme não é para crianças e elas nem gostariam dele mesmo (o Batman não aparece)”, informou o aviso.  A polícia de Nova York também está preocupada com possíveis ataques aos cinemas norte-americanos neste fim de semana devido à estreia do filme. Policiais fardados e à paisana estarão presentes nas salas de cinemas em uma operação especial do departamento. O filme teve estreia nos cinemas brasileiros nesta última quinta-feira (3 de outubro) e nossa Crítica já está disponível.

Crítica | Coringa

O vilão Coringa é tão conhecido do público quanto o próprio Batman, já que ambos comemoraram 80 anos de existência em 2019, sem contar o fato de que todo grande herói necessita invariavelmente de um complexo antagonista para que se justifique sua existência. Desde o início do discreto projeto (custou ‘apenas’ U$ 55 milhões) a Warner Bros. não deixou claro onde esse universo se passaria pois a empresa já havia estabelecido um Coringa em ‘Esquadrão Suicida’ (Suicide Squad – 2016) interpretado por Jared Leto, inclusive o ator havia sido, nas notícias iniciais da época, cogitado para esse filme solo. Bom, tudo isso é história, pois quem ficou mesmo com o papel foi o ator Joaquin Phoenix, conhecido do grande público pelo vilão Cômodo em ‘Gladiador’ (Gladiator – 2000) dirigido por Ridley Scott. Depois de assistirmos a ‘Coringa’ percebemos que o filme do diretor Todd Phillips obviamente possui vários elementos que o ligam ao universo do Batman, entretanto, fica claro que o longa foi concebido originalmente para funcionar desvinculado de qualquer franquia já estabelecida ou mesmo futura. Não podemos, contudo, descartar a possibilidade futura do estúdio criar um vínculo (desnecessário ao meu ver) com o vindouro ‘The Batman’ estrelado pelo ex-vampirinho de ‘Crepúsculo’ (Twilight – 2008), Robert Pattinson e dirigido por Matt Reeves o qual tem estreia prevista para meados de 2021. Logo no início de ‘Coringa’ vemos um Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) em frente a um espelho durante a maquiagem de palhaço tentando forçosamente arrancar um sorriso de seu semblante que insiste em mostrar a estado real do personagem, triste e solitário. Comprovamos de imediato toda a entrega de Phoenix ao icônico papel que já teve Jack Nicholson e Heath Ledger (ganhando o Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante em 2009) interpretando o sádico e desajustado vilão.

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